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Nunca o Brasil foi tão favorito e nunca foi tão vice

01/10/2000 - 07h36

da Folha Online

O Brasil nunca havia chegado para uma Olimpíada com tantos favoritos como em Sydney. E nunca colecionou tantos fracassos em conquistas dadas como certas.

O país enviou aos Jogos Olímpicos de 2000 sua delegação mais selecionada da história. Em seis disputas de pódio, o país foi representado pelo número um do mundo.

O time masculino de futebol, as duplas de vôlei de praia Zé Marco/Ricardo e Adriana Behar/Shelda, os iatistas Robert Scheidt (laser) e Torben Grael/Marcelo Ferreira (star) e o cavaleiro Rodrigo Pessoa.

Além deles, competiu o maior ídolo esportivo do Brasil na atualidade, o tenista Gustavo Kuerten, que chegou como o número três do mundo à Austrália, onde retomou a liderança da ATP.

Todos fracassaram. Ou melhor, nunca o país foi tão vice. Foram seis pratas, o maior número de segundos lugares na história _em Los Angeles-1984, foram cinco.

Foi a segunda melhor campanha de pódios, com 12, só sendo superado pelas 15 medalhas de Atlanta-1996.

Na última edição norte-americana, os brasileiros tiveram cinco grandes favoritos. Somente o futebol masculino e a dupla Zé Marco/Emanuel fracassaram. Aurélio Miguel foi bronze. E Robert Scheidt e a dupla de vôlei de praia Jacqueline/Sandra confirmaram sua superioridade e subiram ao lugar mais alto do pódio.

Por outro lado, o Brasil obteve sua primeira campanha sem ouro desde Montreal-1976. Ficou na modesta 56ª posição no quadro de medalhas, a pior colocação do país em toda a história.

Deve-se levar em consideração, no entanto, que o número de países participantes e o número de países que conseguiram algum pódio aumentou consideravelmente. Nos Jogos da Antuérpia, em 1920, por exemplo, o Brasil foi 15º colocado entre 22 nações com algum pódio.

Poucas foram as vezes em que o Brasil esteve na Olimpíada com um líder mundial. O único bicampeão olímpico brasileiro, Adhemar Ferreira da Silva, chegou como recordista mundial em Helsinque-1952 e Melbourne-1956.

Outro grande triplista, João do Pulo, foi detentor da melhor marca mundial entre 1975 e 1985. Mas falhou em Montreal-1976 e Moscou-1980, ficando com o bronze em ambas as oportunidades.



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