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Confira algumas das mais curiosas cenas dos Jogos de Sydney
01/10/2000 - 11h36
da Folha Online
Confira as curiosidades dos Jogos Olímpicos de Sydney.
ESTILO 'CACHORRINHO' Eric Moussambani se tornou o grande anti-herói da Olimpíada ao nadar os 100 m livre. O atleta da Guiné Equatorial aprendeu a nadar em janeiro e fundou a federação de seu país para ganhar um convite do COI (Comitê Olímpico Internacional) para disputar os Jogos. Em sua eliminatória, teve que apelar para o estilo "cachorrinho" para conseguir completar o percurso _nunca havia entrado em uma piscina oficial. "Em meu país só tem piscina de no máximo 20 metros", contou. Com 1min52s72, fez o pior tempo da história, inferior até do que o obtido pelo húngaro Alfred Hajos na primeira edição, em Atenas-1896.
RIVAIS NA QUADRA, AMANTES FORA Uma das maiores rivalidades do handebol feminino, Noruega e Dinamarca se enfrentaram na primeira fase, com vitória da primeira por 19 a 17. Em quadra, estavam a norueguesa Mia Hundvin, 23, e a dinamarquesa Camila Andersen, 27, que são casadas há três anos. No final, porém, o ouro ficou com a Dinamarca, e o bronze, com a Noruega. As duas enviaram um protesto ao COI (Comitê Olímpico Internacional), por a história das competidoras ter sido omitida na "biografia dos atletas". A entidade voltou atrás.
HEROÍNA A norte-americana Marla Runyan, com apenas 25% da visão _é considerada cega pela legislação de seu país_, se tornou uma das grandes heroínas de Sydney, ao conseguir se classificar para a final dos 1.500 m rasos. Terminou na oitava colocação.
ALEGRIA DO FUTEBOL Camarões conquistou sua primeira medalha de ouro na história, no esporte mais popular do mundo. Os africanos, donos de um estilo descontraído, surpreenderam os favoritos brasileiros, chilenos e espanhóis em seu caminho ao topo do pódio. Foi o segundo ouro do continente. Em Atlanta, a Nigéria foi a campeã, superando o Brasil e a Argentina.
O MELHOR SUL-AMERICANO A Colômbia terminou em primeiro lugar no quadro de medalhas entre os países do continente, com um ouro _seu primeiro da história_ da halterofilista Maria Isabel Urrutia, na categoria até 75 kg. Sydney marcou a estréia das mulheres no levantamento de peso.
QUEDA DE OSCAR O ala australiano Andrew Gaze completou 40 partidas olímpicas e bateu o recorde do brasileiro Oscar Schimidt, 38. Ambos disputaram cinco edições. Gaze, que carregou a bandeira de seu país na festa de abertura, terminou na quarta colocação.
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