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Washington Alves/COB
Equipe brasileira de revezamento 4 x 100 m comemora a conquista da prata, única medalha do Brasil no atletismo em Sydney


   O Brasil nunca havia chegado para uma Olimpíada com tantos favoritos como em Sydney. E nunca colecionou tantos fracassos em conquistas dadas como certas.

   O país enviou aos Jogos Olímpicos de 2000 sua delegação mais selecionada da história. Em seis disputas de pódio o país foi representado pelo número um do mundo: o time masculino de futebol, as duplas de vôlei de praia Zé Marco/Ricardo e Adriana Behar/Shelda, os iatistas Robert Scheidt (laser) e Torben Grael/Marcelo Ferreira (star) e o cavaleiro Rodrigo Pessoa, além de Gustavo Kuerten, o maior ídolo esportivo do Brasil na atualidade.

   Todos fracassaram. Ou melhor, nunca o país foi tão vice. Foram seis pratas, o maior número de segundos lugares na história.

   Foi a segunda melhor campanha de pódios, com 12, só sendo superado pelas 15 medalhas de Atlanta-1996.

   Por outro lado, o Brasil obteve sua primeira campanha sem ouro desde Montreal-1976. Ficou na modesta 56ª posição no quadro de medalhas, a pior colocação do país em toda a história.

   Conquistaram a prata os judocas Tiago Camilo (leve) e Carlos Honorato (médio), as duplas de vôlei de praia Adriana Behar/Shelda e Zé Marco/Ricardo, o iatista Robert Scheidt e a equipe de revezamento 4 x 100 m rasos (Vicente Lenílson, Édson Luciano, André Domingos e Claudinei Quirino).

   Outros seis ficaram com o bronze: revezamento 4 x 100 m livre na natação (Fernando Scherer, Gustavo Borges, Carlos Jayme e Edvaldo Valério), a dupla de vôlei de praia Sandra/Adriana Samuel, o vôlei e o basquete femininos, os iatistas Torben Grael e Marcelo Ferreira (classe star) e a equipe de hipismo (Rodrigo Pessoa, André Johannpeter, Luiz Felipe Azevedo e Álvaro Miranda Neto).



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