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Países Baixos na água

AP
A holandesa Inge de Bruijn comemora vitória nos 100 m borboleta; a atleta venceu três ouros e uma prata

   A natação foi o grande destaque de Sydney-2000, com 13 recordes mundiais e 24 olímpicos. Os EUA pela 11ª vez seguida dominaram, mas individualmente despontaram dois holandeses.

   Pieter van den Hoogenband e Inge de Bruijn foram responsáveis pela quebra de cinco recordes. Mais: os cinco ouros que conquistaram foram um dos grandes motivos do salto da Holanda no quadro de medalhas.

   Em relação a Atlanta-1996, os Países Baixos aumentaram seus ouros de 4 para 12 (19 para 25 no total de medalhas). Van den Hoogenband, 22, foi campeão nos 100 m e 200 m livre e bronze nos 50 m e no 4 x 200 m livre.

   Seu grande momento foi a final dos 200 m. Além de vencer o teen australiano Ian Thorpe, 17, a maior revelação das piscinas mundiais, o holandês estipulou a melhor marca da história na semifinal e na final. Em ambas, registrou 1min45s35.
   Nos 100 m, conseguiu outra façanha ao bater o mito russo Alexander Popov, 29, que buscava o tricampeonato olímpico. Quebrou o recorde mundial, com incríveis 47s84 _foi primeiro a nadar o percurso abaixo de 48 segundos.

   Bruijn, 27, conquistou três ouros nas provas individuais que disputou (50 m e 100 m livre e 100 m borboleta) e bateu o recorde mundial em todas elas. Também obteve a prata no 4 x 100 m livre.

   Foram destaque também em Sydney dois tricampeonatos cubanos. O pugilista Félix Savón, 33, igualou o feito de seu compatriota Teófilo Stevenson, até então único tricampeão entre os peso-pesados.

   A equipe feminina de vôlei também alcançou o terceiro título consecutivo, que marcou a despedida de um mito do esporte, a atacante Mireya Luís, 36, que esteve presente em todas as conquistas.
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