Bush acusa "terroristas" pelas explosões em Bali
da Reuters, em WashingtonO presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse hoje que as explosões na ilha de Bali, na Indonésia, que mataram pelo menos 182 pessoas, representam "um ato covarde voltado para criar o terror e o caos".
"Terroristas mais uma vez atingiram inocentes, desta vez na Indonésia", afirmou Bush, em declaração divulgada pela Casa Branca.
Bush expressou condolência pelas mortes e afirmou que os Estados Unidos ofereceram ajuda à Indonésia para capturar os responsável pelas explosões. Nenhum grupo até agora reivindicou autoria dos ataques.
As explosões em Bali ocorrem em meio a preocupações de que a rede Al Qaeda, de Osama bin Laden, acusada pelos ataques do 11 de setembro, tenha recuperado forças e planeje novos ataques.
"O mundo deve enfrentar esta ameaça global, o terrorismo", afirmou Bush. "Devemos juntos desafiar e derrotar a idéia de que a morte desumana de inocentes avance qualquer cause ou dê apoio a qualquer aspiração. E devemos qualificar este ato desprezível pelo seu nome correto: assassinato."
As explosões aconteceram ontem por volta das 23h (12h em Brasília), perto da praia de Kuta, em uma região cheia de bares agitados e discotecas, local preferido de surfistas e viajantes. Outra bomba foi detonada perto do consulado dos Estados Unidos em Sanur, a 30 km de Kuta. Ninguém ficou ferido nesta última explosão.
"Pelo menos 182 mulheres e homens inocentes foram assassinados e centenas foram feridos em um ato covarde voltado para criar o terror e o caos", declarou o presidente norte-americano.
"Ofereço nossa solidariedade aos nossos amigos, ao povo da Indonésia por esta terrível tragédia. Nossas orações também são para aos nossos amigos e aliados, o povo da Austrália, que está sofrendo perda pessoal e nacional", afirmou. Muitos dos turistas mortos eram australianos.
Ao sair de uma igreja hoje, em Washington, Bush disse que está rezando pelas vítimas, entre elas cidadãos norte-americanos.
A embaixada dos Estados Unidos em Jacarta anunciou que está reconsiderando sua presença na Indonésia devido às "crescentes ameaças contra americanos" no país.
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