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13/10/2002
-
10h06
O principal destino turístico da Indonésia, a ilha de Bali, que atrai milhões de visitantes, principalmente australianos e americanos, conseguira ficar livre dos atentados até ontem.
Apelidada de "a ilha dos deuses", Bali conheceu pela primeira vez o horror de um atentado, que deixou um trágico saldo de pelo menos 182 mortos e 132 feridos, segundo um balanço provisório. A maioria das vítimas é de turistas ocidentais, muitos deles australianos.
"O coração turístico de Bali foi atingido. Para nós, é um desastre", afirmou Gede Wiratha, presidente da Associação de Hotéis e Restaurantes de Bali (PHRI).
O vice-presidente da PRHI e proprietário de um hotel, Made Mastra, advertiu, por sua parte, sobre as consequências deste atentado para toda a indústria turística indonésia.
"Bali era um dos lugares mais seguros da Indonésia. Já não é o caso", afirmou.
Com 14 mil ilhas, o arquipélago da Indonésia, o maior país muçulmano do mundo, foi atingido por inúmeras insurreições e conflitos locais, mas a ilha de Bali, de maioria hindu, tinha até agora a fama de lugar seguro.
A explosão ocorreu ontem às 23h (12h em Brasília), uma hora de grande afluência, em uma discoteca e um bar-restaurante frequentado por turistas no conhecido bairro de Legian, perto de Denpasar, a capital provincial.
Segundo as estatísticas, 1,42 milhão de turistas que visitaram a Indonésia em 2001 viajaram diretamente para Bali, e dos 3,7 milhões de visitantes estrangeiros que entraram no país, a maioria foi à "ilha dos deuses" em vôos domésticos.
Desde a queda do ex-ditador Suharto, em 1998, Bali se mantinha livre da violência, dos atentados e dos confrontos locais de outras ilhas indonésias. As autoridades afirmavam que essa exceção se devia à maioria hindu da população.
Além de suas praias de areia branca, seus arrozais, suas centenas de templos construídos em seus 5.500 km² e a hospitalidade de seus 3 milhões de habitantes fizeram de Bali um destino privilegiado do turismo internacional.
Inúmeros estrangeiros possuem uma residência em Bali e muitos vivem na ilha durante todo o ano. Paralelamente, as infra-estruturas hoteleiras representam os principais rendimentos da ilha.
É certo que há alguns anos o entusiasmo turístico por Bali sofreu uma diminuição. Enquanto que em 1997 o número de turistas totalizou 5,2 milhões, diminuiu para 4,6 milhões em 1998, ano da queda de Suharto e quando a violência começou a sacudir o arquipélago.
Em 1999, os visitantes voltaram a aumentar para 4,7 milhões e, em 2000, chegaram a 5 milhões.
O maior contingente de visitantes procede da Austrália, situada a poucas horas de avião de Bali, e o lugar do atentado era particularmente popular entre os turistas desse país.
Leia mais:
Atentado em Bali deixa pelo menos 182 mortos e 132 feridos
Com atentado em Bali, Indonésia perde seu paraíso turístico
da France Presse, em Denpasar (Indonésia)O principal destino turístico da Indonésia, a ilha de Bali, que atrai milhões de visitantes, principalmente australianos e americanos, conseguira ficar livre dos atentados até ontem.
Apelidada de "a ilha dos deuses", Bali conheceu pela primeira vez o horror de um atentado, que deixou um trágico saldo de pelo menos 182 mortos e 132 feridos, segundo um balanço provisório. A maioria das vítimas é de turistas ocidentais, muitos deles australianos.
"O coração turístico de Bali foi atingido. Para nós, é um desastre", afirmou Gede Wiratha, presidente da Associação de Hotéis e Restaurantes de Bali (PHRI).
O vice-presidente da PRHI e proprietário de um hotel, Made Mastra, advertiu, por sua parte, sobre as consequências deste atentado para toda a indústria turística indonésia.
"Bali era um dos lugares mais seguros da Indonésia. Já não é o caso", afirmou.
Com 14 mil ilhas, o arquipélago da Indonésia, o maior país muçulmano do mundo, foi atingido por inúmeras insurreições e conflitos locais, mas a ilha de Bali, de maioria hindu, tinha até agora a fama de lugar seguro.
A explosão ocorreu ontem às 23h (12h em Brasília), uma hora de grande afluência, em uma discoteca e um bar-restaurante frequentado por turistas no conhecido bairro de Legian, perto de Denpasar, a capital provincial.
Segundo as estatísticas, 1,42 milhão de turistas que visitaram a Indonésia em 2001 viajaram diretamente para Bali, e dos 3,7 milhões de visitantes estrangeiros que entraram no país, a maioria foi à "ilha dos deuses" em vôos domésticos.
Desde a queda do ex-ditador Suharto, em 1998, Bali se mantinha livre da violência, dos atentados e dos confrontos locais de outras ilhas indonésias. As autoridades afirmavam que essa exceção se devia à maioria hindu da população.
Além de suas praias de areia branca, seus arrozais, suas centenas de templos construídos em seus 5.500 km² e a hospitalidade de seus 3 milhões de habitantes fizeram de Bali um destino privilegiado do turismo internacional.
Inúmeros estrangeiros possuem uma residência em Bali e muitos vivem na ilha durante todo o ano. Paralelamente, as infra-estruturas hoteleiras representam os principais rendimentos da ilha.
É certo que há alguns anos o entusiasmo turístico por Bali sofreu uma diminuição. Enquanto que em 1997 o número de turistas totalizou 5,2 milhões, diminuiu para 4,6 milhões em 1998, ano da queda de Suharto e quando a violência começou a sacudir o arquipélago.
Em 1999, os visitantes voltaram a aumentar para 4,7 milhões e, em 2000, chegaram a 5 milhões.
O maior contingente de visitantes procede da Austrália, situada a poucas horas de avião de Bali, e o lugar do atentado era particularmente popular entre os turistas desse país.
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