Reuters
29/11/2002 - 08h15

Polícia do Quênia detém 12 em investigação sobre ataques

da Reuters, em Nairóbi (Nigéria)

A polícia do Quênia disse hoje que 12 pessoas foram detidas para interrogatório em conexão com os ataques a israelenses perto de Mombaça.

"Logo após o incidente, prendemos dois para interrogatório e acredito que eles possam nos dar informações úteis", afirmou o comissário da polícia Philemon Abong'o em uma entrevista coletiva.

"À medida que começamos a agir, detivemos nesta manhã outras dez pessoas."

Segundo o gerente do hotel onde os dois primeiros se hospedaram, eles tinham passaporte norte-americano.

"Eles tinham passaporte americano e disseram que eram da Flórida", afirmou Ben Wafula, gerente-geral do Le Soleil Beach Club.

Ainda de acordo com ele, um homem e uma mulher, na faixa dos 20 anos, fizeram o check-in em 26 de novembro e tentavam sair do hotel na manhã de ontem, cerca de duas horas depois de um carro-bomba atingir o Paradise Hotel, que fica a cinco quilômetros de distância.

Wafula contou que os dois foram detidos depois que funcionários informaram a polícia sobre o check-out. A polícia havia solicitado que todos os hotéis da área a notificassem sobre quaisquer check-outs que se seguissem aos ataques.

Pelo menos 13 pessoas morreram e outras 20 ficaram feridas (18 delas israelenses) ontem na explosão de um carro-bomba em um hotel perto de Mombaça, na costa do Quênia, segundo informações do governo. Entre os mortos há três turistas israelenses (duas crianças). Os três autores do atentado também morreram na ação.

Minutos antes da explosão, no que parece ser um atentado simultâneo, um avião israelense com 261 passageiros teria sido alvo de mísseis. A aeronave não foi atingida e nenhum passageiro ficou ferido.

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