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29/11/2002 - 08h39

Atentados no Quênia não foram operação palestina, diz ministro

da France Presse, em Berlim

Os atentados antiisraelenses cometidos ontem no Quênia e reivindicados por um grupo autodenominado Exército da Palestina não foram obra de uma organização palestina, afirmou hoje Nabil Shaath, ministro de Cooperação Internacional da Autoridade Nacional Palestina.

"Nós temos a plena certeza de que não se trata de uma organização palestina. Não foi uma operação palestina", disse Shaath, depois de reunir-se em Berlim com o ministro alemão de Relações Exteriores, Joshka Fischer.

Uma organização clandestina até agora desconhecida, o Exército da Palestina, reivindicou os ataques antiisraelenses de ontem em Mombaça, em um comunicado enviado a uma agência de notícias ocidental em Beirute.

Mas uma fonte governamental libanesa afirmou que esse comunicado "procedia de uma organização fictícia".

Vários especialistas em terrorismo suspeitam que a rede terrorista Al Qaeda, liderada pelo fundamentalista islâmico Osama bin Laden, está por trás dos ataques no Quênia.

O lança-mísseis encontrado ontem perto do aeroporto de Mombaça depois de um disparo malsucedido contra um avião de passageiros israelenses é um modelo de fabricação russa, disseram especialistas militares hoje em Nairóbi depois de ver as imagens divulgadas pela TV.

Ontem a explosão de um carro-bomba em frente a um hotel matou 16 pessoas perto de Mombaça (incluindo os três autores do ataque). Poucos minutos antes, dois mísseis foram disparados contra um avião israelense que decolava da cidade, mas erraram o alvo.

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