Turismo

Paris - Edith Piaf

Divulgação   France Presse/30.12.60  
   
A cantora Edith Piaf   A cantora francesa Edith Piaf durante show no Olympia, em Paris (França)  


CLAUDIA GARCIA
do Banco de Dados


Reconhecida internacionalmente, Edith Piaf (1915-63) se tornou um símbolo da canção francesa. Dona de uma voz inconfundível, ficou famosa pelo modo quase teatral de interpretar suas músicas, como as clássicas "La Vie en Rose" (de sua autoria) e "Non Je ne Regrette Rien".

Piaf teve uma vida marcada por sofrimentos e tragédias, o que lhe rendeu uma série de biografias, criando diversas controvérsias e dúvidas acerca de alguns fatos de sua história.

Edith Giovanna Gassion nasceu em 19 de dezembro de 1915, em Paris, filha de um acrobata normando e de uma cantora de café descendente de italianos. Sua infância foi pobre e difícil ao lado da avó, que dirigia um bordel em Bernay, na Normandia. Devido a problemas de saúde, Piaf ficou cega por volta dos 3 anos de idade, recuperando a visão alguns anos mais tarde.

No início da adolescência, Piaf passou a acompanhar o pai em algumas apresentações circenses. Aos 15 anos já cantava nas ruas de Paris, em cafés, feiras e praças. Nessa época, apaixonou-se por um soldado da legião estrangeira, com quem teve uma filha, Marcelle, que morreu antes de completar dois anos de idade.

Mais tarde, após tentar inutilmente mostrar seu trabalho a algumas gravadoras e editoras, foi descoberta por Louis Leplée, dono de um cabaré famoso na época. Foi ele quem a iniciou na vida artística e a batizou "Piaf" - passarinho.

Na época, o badalado Maurice Chevalier se encantou com sua figura frágil e triste: "Ela canta como se estivesse se oferecendo em holocausto". A partir daí, com o impulso do amigo, "la môme Piaf"- como ficou conhecida - se tornou a grande cantora popular francesa de todos os tempos.

Em 1941 veio seu primeiro filme, "Montmartre sur Seine", ao lado de Henri Vidal. Com o fim da Segunda Guerra, Piaf conheceu Yves Montand, com quem teve um breve romance. Juntos, no grupo "Les Compagnons de la Chanson", seguiram para uma excursão pela Europa e Estados Unidos. A cantora foi uma unanimidade e conquistou a consagração definitiva.

A década seguinte foi difícil para Piaf, que sofreu um sério acidente automobilístico em 1951, o que a deixou com muitos problemas de saúde. No mesmo ano ela se casou, pela primeira vez, com o cantor Jacques Phill, que a deixou quatro anos depois pela atriz Marlene Dietrich. Mais tarde conheceu o pugilista Marcel Cerdan, tido como o seu grande amor, que morreu, pouco depois, em um acidente aéreo.

Sua vida pessoal se tornou tão notória quanto suas canções. A bebida e os seus muitos romances contribuíram para aumentar o interesse em torno de seu nome.

Os últimos cinco anos de sua vida foram terríveis. Os problemas de saúde aumentaram, tendo sido internada e operada várias vezes.

Em outubro de 1962, Piaf se casou com o cantor grego Theo Sarapos, 23 anos mais jovem. O relacionamento durou um ano, até sua morte, aos 47 anos, no dia 11 de outubro de 1963.

<Consulte também:
  • Paris, quarteirão por quarteirão
  • Do Champs-Elysées ao Louvre
  • Atrações mês a mês
  • Diversão
  • Museus
  • Gastronomia francesa
  • Compras
  • Paris com crianças
  • Apresentação Paris


  • Personalidades
  • Catherine Deneuve
  • Edith Piaf
  • Marcel Proust
  • Chanel


  • Notícias
  • Paris tem baladas itinerantes
  • Inaugurado em Paris o primeiro monumento a Charles de Gaulle
  • Foto em 3D muda perspectiva da história de Paris no museu Carnavalet
  • Torre Eiffel cresce mais cinco metros
  • Festival d'Automne à Paris exibe toda obra de David Cronenberg
  • Musée d'Orsay, em Paris, exibe mostra sobre Nijinski
  • Paris mostra futuro pelos olhos de da Vinci, dos chineses e do design


  • Outros destinos na França


     

    FolhaShop

    Digite produto
    ou marca