São Paulo, domingo, 04 de novembro de 2007

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Secretaria diz que não pode barrar empresa

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

A Secretaria de Transportes e Obras Públicas de Minas informou, por e-mail, que nada impede que empreiteiras apontadas pela PF como financiadoras do valerioduto tucano participem de licitações e recebam repasses públicos. "O Estado não pode impedir a participação em licitações públicas de empresas que estejam regularmente habilitadas e que não tenham sido declaradas inidôneas pelo Executivo ou pelo Judiciário."
A Folha contatou as seis empreiteiras citadas no relatório da PF. A Egesa negou, por meio da assessoria, ter feito doações clandestinas à campanha de Azeredo em 1998. Disse que não há comprovante dos supostos repasses e que participa de obras em vários Estados, sempre em licitações legais.
A Servix e a Tratex informaram que não vão se manifestar sobre o tema. Na Erkal, a reportagem foi informada que só o presidente da empresa, Alexandre Kalil, poderia falar. Ele não ligou de volta.
Na ARG, a reportagem foi orientada a enviar e-mail à presidência da empresa, o que foi feito, mas não houve resposta. A assessoria da Queiroz Galvão também não respondeu ao e-mail enviado.
O senador Eduardo Azeredo afirmou, por meio de sua assessoria, que empreiteiras citadas pela PF como doadoras clandestinas de sua campanha em 1998 venceram licitações legais, e que não havia impedimento para que participassem de licitações. Ele informou ainda que o volume de recursos destinado às empresas foi maior em seu governo que na gestão posterior, de Itamar Franco, devido a assinatura de contratos para a duplicação da rodovia Fernão Dias (BR-381).


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