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Secretaria diz que não pode barrar empresa
DA AGÊNCIA FOLHA,
EM BELO HORIZONTE
A Secretaria de Transportes e Obras Públicas de
Minas informou, por e-mail, que nada impede que
empreiteiras apontadas
pela PF como financiadoras do valerioduto tucano
participem de licitações e
recebam repasses públicos. "O Estado não pode
impedir a participação em
licitações públicas de empresas que estejam regularmente habilitadas e que
não tenham sido declaradas inidôneas pelo Executivo ou pelo Judiciário."
A Folha contatou as seis
empreiteiras citadas no
relatório da PF. A Egesa
negou, por meio da assessoria, ter feito doações
clandestinas à campanha
de Azeredo em 1998. Disse
que não há comprovante
dos supostos repasses e
que participa de obras em
vários Estados, sempre
em licitações legais.
A Servix e a Tratex informaram que não vão se
manifestar sobre o tema.
Na Erkal, a reportagem foi
informada que só o presidente da empresa, Alexandre Kalil, poderia falar.
Ele não ligou de volta.
Na ARG, a reportagem
foi orientada a enviar e-mail à presidência da empresa, o que foi feito, mas
não houve resposta. A assessoria da Queiroz Galvão também não respondeu ao e-mail enviado.
O senador Eduardo
Azeredo afirmou, por
meio de sua assessoria,
que empreiteiras citadas
pela PF como doadoras
clandestinas de sua campanha em 1998 venceram
licitações legais, e que não
havia impedimento para
que participassem de licitações. Ele informou ainda que o volume de recursos destinado às empresas
foi maior em seu governo
que na gestão posterior, de
Itamar Franco, devido a
assinatura de contratos
para a duplicação da rodovia Fernão Dias (BR-381).
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