São Paulo, quinta-feira, 05 de abril de 2007 |
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Toda Mídia Nelson de Sá O espírito animal
Na submanchete do "Valor", a captação no exterior "à menor taxa da história" e a explicação do diretor da Merrill Lynch em Nova York: "O Brasil já possui os fundamentos de um país que é grau de investimento".
A capa da revista foi para a "prole da globalização", as novas multinacionais que "vêm mudando as velhas". São "empresas indianas e chinesas", como a Tata, mas " brasileiras e russas também começam a deixar sua marca". Das velhas, algumas não sobreviverão. Outras, sim, mas apelando aos executivos das novas. EMBRAER LÁ Em despachos desde Cingapura, de agências ocidentais e da XFN, versão financeira da chinesa Xinhua, a Embraer anunciou US$ 40 milhões para expansão na Ásia -onde tem encomendas de aéreas chinesas, indianas etc. etc. UM MUNDO PLANO O "NYT" noticia "o interesse cada vez maior de empresas ocidentais em países em rápido desenvolvimento como Índia, China e Brasil", criando "um mundo plano", na imagem de um executivo. EUA, BRASIL E A ÍNDIA A representante comercial dos EUA declarou à BBC Brasil que "o presidente Lula tem um papel especial, como líder global", de convencer a Índia a abrir seu mercado e viabilizar Doha. A verdade, notou a "Economist", é que George W. Bush está de mãos amarradas. FIDEL VS. LULA Na capa do "Granma", Fidel Castro avançou mais e atirou contra os discursos de Camp David e o artigo de Lula no "Washington Post". A desculpa foi o etanol, mais uma vez. GEOPOLÍTICA O "Miami Herald", sublinhando que o nicaraguense Daniel Ortega suspendeu viagem ao Brasil, quando assinaria acordo sobre etanol, avalia que a disputa é "geopolítica", entre Venezuela e EUA, e se concentra na influência sobre a América Central e o Caribe. BOM E MAU ETANOL A "Economist", ironizando que "não é sempre" que se vê ao lado do "ditador comunista", avalia que Fidel "está certo" ao atacar o programa de etanol de Bush. É o "mau etanol", de milho, subsidiado, diz a revista, que defende o "bom etanol" de cana, do Brasil. "PASSAGEIROS FURIOSOS" Andrew Downie, da "Time", viajou ou tentou viajar sexta à noite pelo Brasil -aliás, como este colunista- e postou desabafo no site da revista, se solidarizando e concordando com os "passageiros furiosos". Sobrou para todos, de Lula à Aeronáutica e aos controladores. Em sites como a BBC e o About.com, este do "NYT", a sombra de mais problema para os estrangeiros durante o feriado no Brasil tomou toda a atenção. E o argentino "La Nación" já fala em prejuízo para o turismo do país. Leia as colunas anteriores @ - Nelson de Sá Texto Anterior: Foco: Campo Grande constrói memorial de R$ 1 mi onde João Paulo 2º rezou missa Índice |
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