São Paulo, segunda-feira, 05 de abril de 2010 |
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br Jornal e o diabo
"Hierarquia católica se une em torno do papa para a
Páscoa", dizia a manchete no site do "New York Times", ontem à tarde. Abrindo a reportagem, "um cardeal proeminente, em desvio marcante na tradição da
missa de Páscoa na Santa Sé, se postou diante de Bento 16 e pronunciou uma demonstração de apoio, em
resposta à raiva crescente pelo escândalo de abuso sexual da Igreja Católica". Fim do dia, o site do "Zero Hora" noticiou, com eco pelos portais, que a igreja do Rosário havia sido alvo de vandalismo, em Porto Alegre. REDENÇÃO
O site da revista "Time" destacou ontem longo texto do correspondente Andrew Downie, que entrevistou a viúva do sindicalista, sob o enunciado "O lado escuro do milagre econômico do Brasil", lembrando que a freira Dorothy Stang também foi morta na região. RESULTADOS Boris Casoy noticiou no "Jornal da Band" e foi manchete no UOL, de sábado para domingo, "Diferença entre José Serra e Dilma Rousseff cai, diz Vox Populi". No Terra, "Serra tem 34% contra 31% de Dilma". Por outros, também manchete, "Dilma sobe e encosta em Serra". A cobertura on-line ecoou nota da coluna Painel, no sábado, informando que o questionário incluiu pergunta relativa aos cargos que os candidatos já ocuparam, "procedimento conhecido por distorcer resultados". COM LULA, SEM FHC No jornal "O Globo" de ontem, em papel e no site, "Nos discursos, Dilma só fala em Lula, enquanto Serra evita Fernando Henrique". Analisando 13 discursos de Dilma e 32 de Serra, destaca que a primeira citou "presidente" 96 vezes e o segundo citou o ex-presidente 4 vezes. MAS FHC CONTINUA FHC publicou coluna ontem no "Globo" e em outros jornais, sob o título "Hora de união", conclamando: "Cabe a Serra e a Aécio conduzir-nos a uma vitória. Eles não nos decepcionarão". O jornal "O Estado de S. Paulo" abriu espaço também para uma sabatina com o ex-presidente. RISCO BRASIL Correspondente da Reuters, Raymond Colitt fez um guia dos "riscos políticos que requerem atenção". A eleição brasileira é "a de menor risco para os investidores no último quarto de século, mas há alguns". Diz que tanto Dilma como Serra "acreditam num papel forte para o governo na economia" e que "o mercado não tem preferido". Avisa para acompanhar: "a escolha dos assessores econômicos nas próximas semanas"; o possível desacordo no pré-sal, com efeito nas ações da Petrobras; e um eventual favoritismo de Serra, com efeito nos investimentos na Argentina e na Bolívia. BOEING VS. EMBRAER O "Wall Street Journal" noticiou que as "Negociações da aviação são paralisadas pelo surgimento de novos rivais no Canadá e no Brasil". A americana Boeing e a europeia Airbus, que têm "acordo informal" para não vender aviões com financiamento estatal nos EUA e na Europa, querem que a canadense Bombardier e a brasileira Embraer passem a seguir o mesmo padrão. "Mas as emergentes estão rejeitando, segundo pessoas informadas sobre a questão." O problema é que a Bombardier e a Embraer passaram a produzir aviões maiores -que poderão concorrer com as duas gigantes do setor aéreo, por exemplo, por uma grande "encomenda da United Airlines programada para este ano". RÁPIDO COMO UMA BALA
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