São Paulo, segunda-feira, 25 de janeiro de 2010 |
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br Intenções
O general Floriano Peixoto surgiu da BBC Brasil à Folha, desde sexta, chefiando distribuição de ajuda e dizendo ser "uma forma de marcar posição" no Haiti, pois "a imprensa tem dado pouco destaque" à ação brasileira. Nas manchetes ontem da Reuters Brasil ao UOL, mais uma vez, "Tropas brasileiras distribuem alimentos em favela". Na mesma linha, o "New York Times" destacou que a organização Médecins Sans Frontières teve oito aviões proibidos de pousar no Haiti pelos EUA, enquanto o governador da Pensilvânia, em avião particular, descia para transportar órfãos e falar à mídia americana. "As autoridades de EUA, França e Brasil se encontram" hoje, no Canadá, informa o jornal, "para coordenar a ajuda". DESAFIOS O jornal "O Estado de S. Paulo" relatou palestra em Washington do embaixador americano no Brasil, Thomas Shannon, destacando que ele reconheceu diferenças entre os dois países, o que traz novos "desafios", como buscar o "entendimento em partes onde isso não ocorria". Disse que "não são muitos os países do mundo que podem ter suas próprias opiniões, e o Brasil é um deles". PÓS-GOLPE Manuel Zelaya sai nesta semana da embaixada do Brasil em Honduras, noticiam agências. E nesta semana toma posse o novo presidente, mas "os únicos presidentes que planejam comparecer são o do Panamá e o de Taiwan", diz a "Economist". Os EUA reconhecem a eleição, "mas a chave é ganhar o apoio do Brasil. Isso vai requerer anistia para Zelaya, governo de unidade e a vontade de discutir reforma constitucional, diz um diplomata brasileiro." Já o embaixador americano, a jornais hondurenhos, defendeu uma "comissão da verdade" no país. QUE GOLPE?
Semanas depois e o mesmo Alexandre Garcia leu no "Jornal Nacional" (acima) a extradição de um "acusado de participar da Operação Condor, ações coordenadas pelas ditaduras de vários países". Foi a maior notícia de Brasil no fim de semana, com a BBC citando o esforço de evitar a extradição argumentando com "uma lei brasileira que anistia soldados que agiam sob o governo militar". Mas "tal anistia não existe na Argentina". PÓS-LULA
Ele não cita Dilma Rousseff, mas o sociólogo Demétrio Magnoli já respondeu, no "Globo" e no "Estado", que "a profecia do triunfo de Dilma foge ao campo das ciências sociais, inscrevendo-se na esfera dos desejos". "VEM DE GETÚLIO" PÓS-LULA
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