DA REPORTAGEM LOCAL

O número de reclamações é pequeno em comparação ao número de associados à Pro Teste, segundo o presidente do conselho diretor da entidade, Aloísio Araújo.
Segundo ele, há cerca de 180 mil associados e assinantes da revista, enquanto as reclamações feitas à Pro Teste não superaram 400 desde 2001. No "Reclame Aqui" foram 142 queixas. "Às vezes há problemas nos Correios, ou uma greve da Receita Federal, atrasando a entrega."
Ele diz ainda não ver um prejuízo ao consumidor quanto à forma como a promoção é veiculada no site ou por e-mails. "Estão ali de forma clara as informações de que é preciso associar-se."
Maria Inês Dolci, coordenadora da Pro Teste e colunista da Folha, também aponta entraves como problemas de exportação ou dados incorretos do usuário.
Ela afirma que as promoções com o uso de brindes são comuns por parte de diferentes associações de defesa do consumidor na Europa e que são necessárias para uma entidade como a Pro Teste, que realiza um trabalho com testes comparativos, tem custos elevados e não é do governo, como o Procon, ou recebe investimento público de parcerias.
"O brinde é como se fosse um presente de boas-vindas para o associado", diz Maria Inês, que destaca que a entidade não é uma empresa e não tem um SAC, mas que oferece telefone e e-mail para os associados informarem eventuais problemas.
Maria Inês afirma ainda que, em sites como o "Reclame Aqui", algumas queixas acontecem em razão de como se apresenta o site, em formato de blog, em que as pessoas são convocadas a deixar uma reclamação debaixo de outras. "Muitas vezes elas ainda não entraram em contato com a entidade da qual reclamam para tentar uma solução", diz.


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