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Criada em 2006, categoria tem 400 profissionais
DA REDAÇÃO
A Defensoria Pública foi
criada em janeiro de 2006
para dar assistência judiciária gratuita a quem não tem
condições de pagar -em geral, pessoas que ganham até
três salários mínimos.
Há 400 defensores no Estado de São Paulo, com salário inicial de R$ 5.045,42,
mas a maioria recebe de R$
7.350 a R$ 13.928 mensais.
Formados em direito e
aprovados em concurso público, eles atuam em causas
de família (pensão alimentícia, guarda e divórcio, por
exemplo), criminais, cíveis
(despejo, reintegração de
posse, indenização etc), direito do consumidor e infância e juventude.
A categoria quer que o governo de José Serra (PSDB)
amplie a quantidade de defensores públicos para conseguir prestar assistência judiciária em todo o Estado
-atualmente a OAB faz o
serviço em cidades sem defensores públicos.
Pelos cálculos da Defensoria, se o governo elevasse de
400 para 1.600 o número de
defensores, a entidade seria
capaz de atender a todos os
645 municípios de São Paulo.
Poderia, ainda, elevar os
atendimentos anuais de 1,85
milhão (1 milhão da OAB e
850 mil da Defensoria) para
3,4 milhões de pessoas.
Ainda de acordo com a Defensoria, em vez de gastar R$
347 milhões com os dois serviços (R$ 272 milhões com a
OAB e mais R$ 75 milhões na
Defensoria), o Estado gastaria com a ampliação, no total,
R$ 300 milhões.
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