São Paulo, segunda-feira, 06 de setembro de 2010

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NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br

Bala de prata?

Em semana com feriado, mas que termina domingo em debate de Dilma Rousseff e José Serra na RedeTV!, como anotou Fernando Rodrigues ontem no UOL, o Radar da "Veja" postou que "nos próximos dias será jogado o maior lance de Serra: a tentativa de fazer o brasileiro se indignar com Dilma, Lula & Cia. pela quebra do sigilo". Porém "parece ser o único pedaço de madeira que ele tem para não se afogar".
Sob o título "A bala de prata", o Panorama Político, de "O Globo", ressaltou que "o PSDB acredita que o escândalo afetará Aloizio Mercadante em São Paulo" e, no geral, "espera recuperação no Sul e no Sudeste". Mas o tracking Vox/Band/iG não viu mudança ontem. Na "espontânea", Dilma até avançou um ponto.

//UAI

Destaque nos blogs de Josias de Souza e Ricardo Noblat, no portal G1, da Globo, e na manchete de papel do "Estado de S. Paulo", o tucano Eduardo Jorge teve dados acessados em Minas em abril de 2009, cinco meses antes de São Paulo. Fim do dia no "Estado", na Folha.com e até no portal UAI, do "Estado de Minas", "Analista que acessou dados em Minas é filiado ao PT".
No início da semana, a Folha havia informado que "auxiliares de Lula sustentam que, se houve intenção de uso político na quebra, deve ser atribuída à disputa entre Serra e Aécio Neves", pois em setembro de 2009 "o repórter Amaury Ribeiro era funcionário do "Estado de Minas", quando ocorreu a violação que resultou no dossiê contra Serra". E "o "erro" do PT teria sido levar fatos apurados por Ribeiro para a pré-campanha."

Restrição pessoal Na coluna "Democracia virtual", FHC afirmou ontem que, "na hipótese de vitória governista", o PT viraria um "PRI mexicano". Lamentou "erros de marketing", mas, "por mais restrições que alguém possa ter a características pessoais de um ou outro candidato, o governismo representa um passo atrás".

PRI Marc Margolis escreve na "Newsweek" que no Brasil "analistas falam sobre mexicanização, referência ao PRI". Para o cientista político Bolívar Lamounier, há "risco de partido único". A revista diz que "pode ser exagero" e que Dilma "seguiu Lula para o centro", mas avisa que "o ciclo que vem aí vai testar a democracia emergente".

Abraço afogado Sexta, manchete do iG, "Serra: Muita gente diz "que pena que Lula não apoia Serra'". Sábado, manchete do UOL, "Campanha de Serra mente, afirma Lula". E do SBT, "Presidente reage a ataques tucanos" -seguida da frase "é próprio de quem não sabe nadar ficar se debatendo até morrer afogado".

"BBB" Depois de FHC, Roberto Jefferson e outros, até Marcelo Dourado critica o marketing de Serra. No post "+ lido" da Folha.com de sábado para domingo, do Twitter do vencedor de "reality show": "Eu não contrataria os responsáveis pela campanha do sr. Burns nem para vender meu Playstation 2. Na moral, tá brabo de votar".

//PARA CIMA

A "Veja" desta semana adianta "um estudo inédito coordenado pelo economista Marcelo Neri, da FGV do Rio, que será divulgado nos próximos dias". Deverá mostrar que "a classe D continua definhando nas regiões metropolitanas: de julho de 2009 a julho deste ano, o número de brasileiros de classe D diminuiu 12,4%, como resultado da mobilidade para cima".

"The Wall Street Journal"
"ROBUSTO" No "WSJ" de sábado, com chamada de capa para reportagem de três correspondentes em São Paulo, "Economia do Brasil segue voando apesar de uma série de altas nos juros". No texto, "boom continua em ritmo tórrido". No "Financial Times", "as coisas parecem muito boas para o Brasil"

André Vieira/"The New York Times"
CAETÉS O "NYT" foi à cidade natal de Lula para destacar que "Lacuna na educação limita Brasil". Para a Fundação Lemann, "ele não aproveitou a chance"



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