CAPA

Chorinho bom

Selecionamos cinco rodas para chorar de alegria

Loja Contemporânea
A loja existe há 75 anos e vende instrumentos musicais de marca própria. Seu Miguel (1932-2009), o primeiro dono, era um apaixonado por rodas de samba e de choro e, no local, promoveu encontros que reuniram nomes como Cartola e Elis Regina. A partir de 1984, o espaço ganhou a sala Evandro do Bandolim, onde há 30 anos rola uma roda de choro organizada por Sérgio Guariglia, sobrinho do fundador. "É sempre aos sábados, não falha nunca", ele garante. Quem comanda a festa é Arnaldinho do Cavaco. Ele recebe convidados como Danilo Brito (bandolim) e o grupo Choro das Três, entre outros habituês, que podem contribuir com o som. No local, não há bebida e comida à venda.
R. General Osório, 46, Santa Efigênia, tel.: 3221-8477. Sábados das 9h às 14h30. Grátis

Bar do Alemão
Toda segunda-feira, a partir das 21h30, o proprietário e músico, Eduardo Gudin, senta à mesa e forma a roda de amigos chorões para fazer um som descontraído e de qualidade. A casa trabalha com os chopes claro e escuro da Brahma e tem petiscos de inspiração alemã para acompanhar.
Av. Antártica, 554, Água Branca, tel.: 3879-0070. Segundas das 21h30 à 0h15.

Magnólia Villa Bar
A programação variada inclui MPB e samba de gafieira. O choro rola sempre às sexta-feiras e aos sábados. Hoje (dia 18) não abre, mas, amanhã (19), Renatinho Sete Cordas, Rodrigo Nogueira e o seu regional Samba e Choro tocam das 14h às 18h e, a partir das 21h, o Trio da Ema faz shows com participação do saxofonista de Hector Costita.
R. Marco Aurélio, 884. Vila Romana, (11) 3463 4994. Sextas a partir das 14h e sábado a partir das 21h.

Choro Xangô
É uma roda nova, que está prestes a comemorar um ano e se forma na Lanchonete da Cidade (atenção, não é a famosa hamburgueria). Nasceu do encontro de amigos arquitetos que trabalham na região da rua General Jardim, onde se concentram diversos escritórios do ramo. Um dos organizadores, Thiago Natal, afirma, no entanto, que a profissão é só um detalhe, vale mesmo é sentar e chorar junto. A formação da roda, normalmente, conta com duas flautas, saxofone, violão, bandolim e pandeiro.
R. General Jardim, 90, República. De quinze em quinze dias, às quintas, das 20h às 24h. Próximo encontro: dia 24.

Choro do Izaias
Realizada desde 2007 dentro de um estúdio na Pompeia, a roda foi idealizada por Izaias Bueno de Almeida, Silvinho Garrido e Lincoln Sobrinho, o Sorriso. Este último, ao final de cada música tocada, grita o seu bordão: "Isto é Brasil!". Não é cobrado ingresso.
Rua Capital Federal, 186, Sumaré, tel.: 3871-5919. Sextas das 20h30 às 24h. Hoje não haverá sessão. Grátis