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DE SÃO PAULO
Guia da Folha
 

DE 19 A 25 DE SETEMBRO DE 2008

 

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CINEMA

Violência Gratuita

Suspense reproduz plano a plano filme de 1997

Alessandro Giannini

O cineasta austríaco Michael Haneke ganhou fama internacional em Cannes, quando exibiu "Violência Gratuita" (1997). O filme mostra uma família em férias submetida ao sadismo de dois jovens articulados e bem-educados.

Na refilmagem, que entra em cartaz hoje (dia 19), Haneke reproduz o original plano a plano, só que no contexto dos Estados Unidos.

Ele queria submeter a platéia americana ao jogo de manipulação que fizera sua fama entre os europeus.

George (Tim Roth) e Ann (Naomi Watts) levam o filho para passear na suntuosa casa de campo da família. Lá, recebem a visita inesperada de dois jovens de maneiras afáveis, que enredam seus anfitriões em um jogo de gato e rato do qual não existe saída.

Conhecido ele próprio como um cineasta manipulador e sádico, nem sempre no bom sentido, Haneke tem em sua filmografia grandes realizações, como "A Professora de Piano" e "Caché".

Em todos eles, chama a atenção para temas urgentes, que, na percepção coletiva, tornaram-se invisíveis. O grande vácuo de "Violência Gratuita" está aqui: não há questões urgentes, apenas a angústia com o sofrimento alheio. Não recomendado para menores de 16 anos.
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Estréia a versão norte-americana de "Violência Gratuita", polêmico filme de Michael Haneke

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