Índice O ROTEIRO MAIS COMPLETO
DE SÃO PAULO
Guia da Folha
 

DE 12 A 18 DE DEZEMBRO DE 2008

 

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CARTAS

VEXAME
Fui ao segundo show de Cyndi Lauper no Via Funchal (14/11), e o que deveria ser diversão se tornou puro vexame: ela teve de parar o show para pedir calma às pessoas que estavam próximas ao palco. Para piorar, durante a execução de "True Colors" houve um estouro e a casa ficou às escuras durante quase dez minutos. Cyndi ainda tentou remediar, mas acabou a apresentação visivelmente irritada e sem pique. E o Via Funchal não teve a decência de explicar a ela e ao público o que houve.
Mônica Paula, 43, jornalista

XANDICO NOGUEIRA, GERENTE DE PRODUÇÃO DO VIA FUNCHAL: Com relação ao assédio do público ao palco, a orientação que passamos aos nossos seguranças é retirar as pessoas e conduzi-las às suas mesas. Quanto ao blecaute, ocorreu uma queda momentânea no transformador da Eletropaulo, e nossos geradores entraram em funcionamento em seguida.

DESENCANTO
No dia 12/10, levei meu afilhado de cinco anos ao show do grupo Palavra Cantada no Credicard Hall. Achei que os R$120 pagos pelo ingresso na platéia superior valeriam a pena. Ledo engano. Somente os menores de dois anos recebiam uma almofada, e os seguranças repreendiam as outras crianças que tentavam melhorar a catastrófica visão do palco. O espetáculo começou com meia hora de atraso, sem energia, sem alegria e sem nenhuma interação. Em determinado momento, meu afilhado chegou a perguntar se os cantores eram anões.
Marli Kazuko Horiye, 52, dentista

ÉRICA DE PAULA, ASSESSORA DE COMUNICAÇÃO DO PALAVRA CANTADA: Para o Palavra Cantada, é importante tocar em casas como o Credicard Hall. Em uma casa tão grande e com tanto público (naquele dia, foram aproximadamente 3.000 pessoas), não dá para todos ficarem pertinho. A marca mais importante do Palavra Cantada é exatamente o respeito à inteligência e aos interesses de seu público, e esse show não foi diferente. Lamentamos que a experiência da leitora tenha sido tão desagradável.

OUVIDORIA CREDICARD HALL: Em todos os eventos que ocorrem no Credicard Hall, é mantida uma equipe de gerentes especialmente treinada para responder a qualquer pergunta ou resolver qualquer questão. Todavia, daremos novas orientações à equipe de seguranças e recepcionistas, para que possamos averiguar eventuais falhas e continuar aprimorando nossos serviços.

MUITOS PROBLEMAS
Assisti ao concerto de 31/8 no Teatro Municipal, e diversas crianças pequenas entraram na sala. Elas se assustaram e choraram com o volume do som da orquestra, ficaram irritadas com a duração do programa e começaram a conversar, a chutar e a bater nas poltronas. Além disso, os freqüentadores dos camarotes estavam com comida e bebidas, e nenhuma providência foi tomada. Total desrespeito ao público.
Nelson Pascarelli Filho, 46, consultor de RH

CIRO BONILHA, ASSESSOR DE IMPRENSA DO TEATRO MUNICIPAL: A legislação vigente impede qualquer tipo de censura ou limitação de entrada na sala de espetáculos em razão da idade. No entanto, os espetáculos da casa recebem recomendação etária de cinco anos. Esclarecemos também que o informativo anexado aos ingressos das apresentações deste ano deixa claro que não é permitido o consumo de comida e bebidas dentro da sala de espetáculos. Agradecemos ao leitor e informamos que o fato não deverá se repetir.

Esta seção se reserva o direito de publicar apenas trechos de cartas. Só serão aceitas correspondências com nome, idade, profissão, telefone e endereço.
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