EXPOSIÇÕES

Carlos Cruz-Diez

Expoente da arte cinética ganha individual

Pedro Ivo Dubra

A Venezuela parece ter sido premiada com reservas de petróleo e mestres da arte cinética. Além de Jesús-Rafael Soto (1923-2005), que foi tema de uma inesquecível retrospectiva em 2005 no Instituto Tomie Ohtake, o país vizinho tem um outro expoente quando o assunto são obras que sugerem efeitos ópticos de movimento e de variação cromática.

Ele se chama Carlos Cruz-Diez e era amigo de Soto. O venezuelano de 83 anos, radicado em Paris desde a década de 60, é tema de uma individual, batizada de "A Cor no Espaço", que tem início na quarta-feira (dia 23) no Gabinete de Arte Raquel Arnaud. O espaço abrigou uma instalação sua numa coletiva em 2004. Em 2002, ele teve uma festejada sala na Bienal.

A exposição da vez agrupa 19 obras recentes e inéditas, concebidas entre 2005 e 2007. Elas se enquadram nos gêneros das fisiocromias, induções cromáticas, cores aditivas e cromo-interferências. Há também uma instalação. O artista não deve vir para a abertura -será representado por sua filha Adriana.

Gabinete de Arte Raquel Arnaud (r. Artur de Azevedo, 401, Pinheiros, região oeste, tel. 3083-6322). Seg. a sex.: 10h às 19h. Sáb.: 11h às 15h. Abertura 23/5. Até 28/7.