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Cingapura lidera ranking de custo de vida pelo quinto ano consecutivo

Paris, Zurique e Hong Kong também aparecem na lista, da revista The Economist

Turistas passeiam pelo complexo de hotel e cassino Marina Bay Sands em Cingapura - Roslan Rahman/AFP

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A globalização é um fenômeno que acontece com grande intensidade nas esferas política, cultural e econômica.

Quando pensamos em economia global, estamos tratando de mercado internacional e em compra e venda de mercadorias e serviços, embora um movimento econômico ainda maior entre os países e as cidades seja representado pelo investimento de capital.

Todo esse movimento, aliado a políticas tributárias e econômicas, oscilações no valor da moeda e equilíbrio ou desequilíbrio entre oferta e demanda, dá causa à existência de preços diversos em diferentes cidades e países para mercadorias e serviços semelhantes.

Com o objetivo de comparar o custo de vida entre diversas cidades do mundo, a unidade de inteligência econômica da revista The Economist divulga anualmente os resultados de uma pesquisa que confronta os preços e o custo de vida em 133 cidades, tendo como base o custo de vida em Nova York.

Realizada há 30 anos, a pesquisa compara mais de 400 preços de 150 produtos e serviços, que incluem comida, bebida, vestuário, aluguel, transporte, educação, serviços públicos e de lazer

Os preços coletados são convertidos em uma moeda central, dólares americanos, usando a taxa de câmbio vigente, e são ponderados para se obter os índices comparativos. O índice de custo de vida usa um conjunto idêntico de pesos que é baseado internacionalmente, e não voltado para o padrão de gastos de qualquer cidade específica.

Segundo relatório de 2018, Cingapura continua a ser a cidade mais cara do mundo pelo quinto ano consecutivo. A baixa inflação no Japão em 2017 fez com que Tóquio e Osaka saíssem da lista das dez cidades mais caras

A classificação das cidades, em ordem decrescente, é: Cingapura; Paris; Zurique, na Suíça; Hong Kong; Oslo, na Noruega; Genebra, na Suíça; Seul, na Coreia do Sul; Copenhague, na Dinamarca; Tel Aviv, em Israel; e Sydney, na Austrália.

Tel Aviv ocupava o 34º lugar há apenas cinco anos e é agora a nona cidade mais cara do mundo. A valorização da moeda desempenhou papel importante nessa escalada, mas a cidade também tem alguns custos específicos que elevam os preços. Compra, seguro e manutenção de um carro, por exemplo, empurram os custos de transporte para 79% acima dos preços de Nova York.

No ano passado, a deflação e as desvalorizações foram fatores proeminentes na determinação do custo de vida. Muitas cidades caíram no ranking devido à queda do valor da moeda ou dos preços locais.

As dez cidades mais baratas do mundo, de acordo com a pesquisa, são: Damasco, na Síria; Caracas; Almaty, no Cazaquistão; Lagos, na Nigéria; Bangalore, na Índia; Carachi, no Paquistão; Argel, na Argélia; Chennai, na Índia; Bucareste, na Romênia; e Nova Déli, na Índia.

Tanto preços quanto moedas tiveram fortes oscilações em 2017 e, embora a inflação em muitas cidades tenha permanecido moderada, o impacto é no custo de vida.

Tomando a média dos índices para todas as cidades pesquisadas, o custo de vida global é de 74% o custo de vida de Nova York, um pouco acima dos 73% de 2016. Esse resultado permanece significativamente menor do que há cinco anos, quando a média era de 85,5% dos custos de Nova York.

Segundo o relatório, com o aumento de salários e da demanda nas economias emergentes, parece provável que esses locais venham a se tornar relativamente mais caros à medida que se recuperem os preços das commodities.

No entanto, a convergência desses fatores é uma tendência a longo prazo. Em médio e curto prazos, a força de choques econômicos e oscilações cambiais podem tornar esses locais caros ou baratos muito rapidamente.

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