Mortes: Atuou pela educação em Duque de Caxias, no Rio
Ex-deputado, lutou para reduzir taxa de analfabetismo em cidade fluminense
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Ampliato Cabral era um protagonista. Isso ficou claro para a jovem piauiense Joacy que, então estudante de um colégio batista na Tijuca, foi para Duque de Caxias participar de culto na igreja local. O rapaz tinha magnetismo.
Líder da juventude na igreja, Ampliato apaixonou-se por Joacy, mas a família da moça vivia em Goiás. Tiveram que casar por procuração.
Criado em uma família de evangélicos e educadores, era um sujeito ativo, do tipo que gostava de fazer as coisas acontecerem.
Formado em relações públicas e direito, viu na política a chance de contribuir para a sociedade. Foi candidato a prefeito em Caxias ainda jovem e se surpreendeu com a terceira colocação. Por duas vezes foi deputado estadual no Rio. Em uma das vezes em que se elegeu, só não recebeu votos em dois municípios do estado.
Quando não cumpria mandato, trabalhava em órgãos públicos para o avanço da educação no estado. Atuou para diminuir as taxas de analfabetismo na região ao dirigir um movimento de alfabetização. Como deputado, teve papel importante na informatização de dados. Trabalhou ainda para levar a Duque de Caxias a primeira universidade da cidade.
Flamenguista, Ampliato gostava de ir ao Maracanã para assistir aos jogos do rubro-negro. Menos aos domingos. Era dia de culto.
Morreu na última terça (10), aos 86, por uma parada cardíaca. Deixa a mulher Joacy, com quem faria 60 anos de casado, os filhos Carlos e Marcos —por vezes chamados com o nome do pai como sobrenome, como “Carlos Ampliato”—, seis netos e três bisnetas.
coluna.obituario@grupofolha.com.br