Colômbia busca resgate de US$ 60 bilhões para a Venezuela
Bogotá contatou agências de empréstimo pensando na transição pós-Maduro
Conteúdo restrito a assinantes e cadastrados
Você atingiu o limite de
5 reportagens
5 reportagens
por mês.
Tenha acesso ilimitado: Assine ou Já é assinante? Faça login
A Colômbia contatou organismos multilaterais de empréstimos sobre a elaboração de um plano de US$ 60 bilhões para resgate financeiro da Venezuela caso o ditador Nicolás Maduro deixe o poder, afirmou neste domingo (11) o ministro colombiano das Finanças, Mauricio Cardenas.
A crise econômica —a hiperinflação foi projetada em 657% pelo FMI e em 2.616% pela oposição ao chavismo— tem levado milhares de venezuelanos a fugir para os vizinhos Brasil e Colômbia.
"O que acontece quando Maduro cair? Não devemos improvisar. Deve haver um plano porque a Venezuela vai precisar de resgate financeiro", disse Cardenas.
Segundo ele, funcionários do FMI, do Banco Mundial e do Banco Interamericano de Desenvolvimento estão apenas começando a entender o impacto do êxodo de venezuelanos para a região.
"Achamos que os dias de Maduro estão contados. A implosão da economia venezuelana está acelerada."
"Nós, como governo colombiano, estamos dispostos a ser parte não apenas das conversações e de um plano mas também em oferecer financiamento para essa transição", declarou o ministro do governo do presidente Juan Manuel Santos.
Para ele, Bogotá poderia se beneficiar da recuperação das exportações para a Venezuela. Uma década atrás, esse comércio girava em torno de US$ 7 bilhões/ano.