Descrição de chapéu Governo Bolsonaro

Netanyahu desembarca no Rio para encontro com Bolsonaro

Os dois se encontram no Forte de Copacabana; mais tarde, premiê de Israel vai a sinagoga

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, e sua mulher desembarcam no Rio e são recebidos por Eduardo Bolsonaro, filho do presidente eleito Jair Bolsonaro, e Marcelo Crivella, prefeito do Rio - Avi Ohayon/GPO

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Nicola Pamplona
Rio de Janeiro

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, desembarcou por volta das 11h15 desta sexta (28) no Rio, para a primeira visita de um premiê israelense em exercício ao Brasil desde a fundação do Estado judaico, em 1948.

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, e o premiê israelense, Binyamin Netanyahu, durante encontro no Rio de Janeiro nesta sexta (28) - Divulgação

Ele terá um primeiro encontro com o presidente eleito, Jair Bolsonaro, no início da tarde desta sexta em evento no Forte de Copacabana, na zona sul da cidade. Depois, visitará a sinagoga Kehilat Yaakov, no mesmo bairro.

No domingo (30), tem encontros com lideranças da comunidade judaica e de cristãos no Rio.

Netanyahu deixou a base aérea do Galeão, na zona norte do Rio por volta de 12h. A comitiva foi escoltada por veículos da Polícia Federal.

No hotel onde ele ficará hospedado até a próxima terça (1º), grades foram colocadas para controlar o acesso. Na terça, Netanyahu vai a Brasília para a posse de Bolsonaro.

"É uma grande mudança que Bolsonaro lidera, e estou feliz por podermos abrir uma nova era entre Israel e essa superpotência chamada Brasil", disse o primeiro-ministro antes de embarcar, nesta quinta (27).

 

Bolsonaro tem feito acenos a Israel desde a campanha e prometeu transferir a embaixada brasileira naquele país de Tel Aviv para Jerusalém, seguindo o exemplo dos Estados Unidos.

A visita ocorre em meio a um conturbado momento político em Israel, que culminou com a dissolução do Parlamento daquele país e a antecipação das eleições gerais de novembro para abril de 2019. Com a medida, Netanyahu se mantém no poder, mas não pode tomar decisões que precisem de aprovação parlamentar.

No cargo há uma década, o premiê é alvo de quatro investigações sobre corrupção. A procuradoria-geral precisará aguardar as eleições antes de se pronunciar sobre as investigações.

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