O governo francês solicitou ao Brasil reforço na segurança de instituições de ensino e representações diplomáticas no país durante a Olimpíada do Rio de Janeiro, que terá início em agosto.
Em ofício enviado ao Palácio do Itamaraty, a embaixada do país europeu solicitou proteção adicional para seis instituições regulares de ensino, quatro consulados (Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia e Recife) e 68 escolas de idioma da língua francesa.
Com o atentado terrorista que matou dezenas de pessoas em Nice, o governo interino de Michel Temer prepara esquema especial para a proteção da delegação francesa, incluindo o presidente François Hollande, que participará da abertura dos Jogos Olímpicos.
O francês é visto hoje como o principal alvo em potencial em um eventual ataque. Hollande será ainda o único que contará com grau de proteção cinco da Polícia Federal, o maior na escala de proteção.
Como precaução, o governo brasileiro pretende ainda criar restrições para o deslocamento de veículos de carga no Rio de Janeiro. A ideia é fixar áreas de exclusão em estradas ou avenidas de acesso a arenas esportivas ou locais de concentração de atletas e torcedores.
No ataque em Nice, o tunisino Mohamed Lahouaiej Bouhlel lançou um caminhão contra uma multidão reunida para a comemoração do feriado de 14 de julho.
Eric Gaillard/EFE | ||
O presidente de França, François Hollande (c), durante visita a Nice |