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Comentários de João Oliveira
Em 26/09/2008 06h11
É interessante, em situações de crise no mercado financeiro, a pressão que o mercado especulativo impõe sobre os governos para resolver o problema!
Isso nos dá uma noção de como os mercados dependem cada vez mais de especuladores.
E para isso, só há uma solução: o intervencionismo estatal preventivo, sempre aperfeiçoando os mecanismos de controle do capital, das grandes somas especulativas.
É óbvio que o especulador sempre viverá das falhas do sistema e não do sistema em si.

Em Crise nos EUA
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Em 24/09/2008 06h12
Esse tipo de gente deveria ser banido da política, sem direito a nunca mais poder se candidatar a qualquer cargo público!
É um absurdo o que acontece nos confins do Brasil, políticos praticamente obrigando as pessoas a manter a fidelidade do voto.
Eu imagino o que eles não inventam para incutir na cabeça dos eleitores em quem devem votar.
Este ciclo tem que ser quebrado: o político corrupto não permite que o eleitorado estude; por não estudar, por não ter acesso ao conhecimento, as pessoas ficam alienadas; pessoas alienadas são facilmente manipuladas.
Caso contrário, o "marasmo do homem sem consciência" se perpetua.

Em Eleições 2008
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Em 23/09/2008 21h47
Não obstante a decisão seja passível de recurso, uma verdade é que algumas coisas neste país apontam para uma mudança.
Antigamente, jamais alguém - em plena campanha para um cargo público - enfrentava uma situação como a do candidato a prefeito de Recife.
Se quisermos melhorar este país temos que participar ativamente do processo democrático - exigindo mudanças.

Em Eleições - Pernambuco
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Em 22/09/2008 08h28
A bandidagem dá mais um salto de qualidade!
Deviam inventar um ISO 9000 por conta disso!
É a sofisticação chegando com força total.
Esse tal de Daniel Dantas é forte mesmo. Mexam com ele!
Não é fácil combater os males da república, tendo em vista que, cada vez mais, o crime se multiplica, com várias variantes.
Até parece esses vírus de computador.
Se o governo não tiver as ferramentas de extirpação das safadezas adequadas, nada impedirá que outras crises, outros escândalos aconteçam.
A situação dos escândalos no país lembra a "Legião do Mal" versus a "Liga da Justiça".
Somente há uma saída: a busca incessante do aperfeiçoamento das instituições democráticas, blindando-as contra os malfeitores.
Mas vou mais além.
A questão é que, nem sempre há interesse do governante em combater a "Legião do Mal".

Em Operação Satiagraha
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Em 21/09/2008 22h45
O fato de que o mercado será mais rigoroso, na hora de emprestar dinheiro ao cidadão americano, pode deslanchar como um fator de recessão.
Ora, sem dinheiro e sem crédito ninguém compra.
Entretanto sabemos que a recessão depende de vários outros fatores, fatores estes que nem sempre são identificáveis.
É bom lembrar que a ajuda americana - já comemorada pelas bolsas - ainda não é concreta, pois depende do Congresso.
Por outro lado, para nós brasileiros, é interessante conferir as minúcias do pacote americano: uma coisa é o valor da ajuda (700 milhões de dólares); outra coisa completamente diferente é o critério utilizado para transferir ao mercado essa montanha de dinheiro.
Por que esse interesse?
Em primeiro lugar, verificar os erros cometidos nas soluções de crises anteriores do Brasil (obviamente com a visão de que os americanos, na solução da crise atual, também podem cometer seus erros).
Em segundo lugar, a questão é pedagógica mesmo! Temos muito que aprender com os americanos.
Explico.
"Aprender com os americanos" significa não adotar política entreguista do patrimônio nacional. Lembre-se que eles (os americanos), na crise das hipotecas, já disseram que não iam socorrer bancos estrangeiros.
A política brasileira, inclusive a recente, está cheia de gente que entrega o que é do país a especuladores, a troco de benefícios próprios. Basta verificar que os PROERs de outrora.

Em Crise nos EUA
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Em 21/09/2008 14h28
(CONTINUAÇÃO)
Inicialmente, agradeço o comentário de Luiz Castro acerca das linhas que escrevi anteriormente. Diga-se de passagem, Castro retrata fielmente o que de fato aconteceu nas hipotecas americanas.
É bom lembrar, continuando o comentário que fiz anteriormente, que especuladores, a essa altura, estão gastando as divisas obtidas nestes dias crise. E que comemoração!
Aí é que reside a injustiça do capitalismo: muito nas mãos de poucos. Inverter essa equação é como cair em um poço sem fundo.
Devemos contemporizar que é uma desproporcionalidade acharmos que o mundo um dia será igual, com oportunidades iguais para todos, até porque muitas pessoas fazem questão de se manter em um nível de prosperidade, de cultura abaixo do que se entende de normal.
Enfim, o que deve ser combatido é a enorme distância que existe atualmente entre o muito rico e o muito pobre.
Para completar a digressão, é importante destacar que em época de eleição, como a atual, desconfie de quem promete a igualdade da sociedade. Observe que o PT, durante muito tempo, pregou esta posição. Eles mesmos verificaram que não é bem assim.
Voltando à crise americana, é impossível deixar de tecer um comentário acerca da VEJA desta semana: querer incutir na cabeça de incautos a frase da capa é realmente zombar de nós brasileiros.
Sabemos que a injeção de dinheiro do governo americano tem o condão de estancar a crise - não tenha dúvida.
Mas a capa da VEJA tem uma mensagem sublimar.

Em Eleições nos EUA
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Em 20/09/2008 12h02
A falta de regulamentação na área de hipotecas fez com que o sistema financeiro americano, fomentando o mercado imobiliário, emprestasse dinheiro indiscriminadamente.
Paralelamente à ausência de regulamentação, temos um mercado financeiro ávido por lucros.
Estamos diante, portanto, das condições ideais para o especulador "deitar e rolar".
Essa "brecha" deixada pela "sinergia" criada entre mercado financeiro e mercado imobiliário, sem regulamentação, tornou extremamente vulnerável o mercado. Repise-se, porque deixou suscetível o mercado a ataques de especuladores.
A "brecha" na economia, como mencionado, pode ser comparada ao que se denomina em informática de "back orifice", quando o computador desprotegido (sem sistema operacional atualizado, ausência de antivírus) está sujeito a ataques de "hackers".
Mas no jargão financeiro, o especulador "realiza" lucros.
Assim, ataque especulativo nada mais é que a oportunidade aberta por uma situação financeira de risco, "in casu", a crise americana das hipotecas, em que os donos do dinheiro passam a vender e comprar papéis e moedas de diversos países, com o único objetivo de realizar lucros.
O próprio real essa semana sofreu um ataque. É tanto que o governo fez leilão de dólares.
E assim funciona o mercado. As crises são uma ótima oportunidade para quem tem "poder de especular" ganhar fortunas de um dia para noite, literalmente.
Enquanto isso o cidadão normal, não raras às vezes, ganha um salário mínimo por mês.
(CONTINUA)

Em Eleições nos EUA
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Em 18/09/2008 23h12
Há duas coisas importantes a considerar na crise americana.
Primeiro, a quebra de um paradigma - a intervenção do Estado americano - leia-se, aporte monetário - em seu sistema financeiro.
Talvez, futuramente, esta crise possa ser lembrada como um divisor de águas, em que restou patente que o liberalismo econômico não resistiu ao velho intervencionismo estatal.
Em segundo lugar, partindo da premissa de que a crise dos EUA realmente ocorreu em virtude das hipotecas, em que cidadãos americanos deixaram de pagar o financiamento de seus imóveis, exsurge um fato curioso: nos Estados Unidos, considerando a remota hipótese de que o governo não tenha como reaver o dinheiro entregue às instituições financeiras, o fato é que houve uma espécie de "transferência de renda", do Estado, diretamente para o cidadão americano, pela óbvia razão de que o governo funcionou como uma espécie de fiador, de avalista, de seus nacionais.
Pois bem.
Eu não queria nem fazer a "paródia" em relação ao Brasil. Entrementes, vamos lá: aqui o único destinatário de socorro a banco - leia-se PROER - é o próprio banqueiro.
Meus amigos, se realmente a causa da quebra das instituições financeiras norte-americanas foi as hipotecas, pelo menos o cidadão comum daquele país foi beneficiário do dinheiro do governo. "Isso é que é socialismo!"
No Brasil, os balanços maquiados dos bancos - já assistimos a esse filme - escondem, utilizando um eufemismo, a "retirada irregular" de seus ativos.

Em Crise nos EUA
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Em 18/09/2008 15h20
Em comentário anterior, aqui na Folha, eu já previa que a tendência do dólar era de subida. No entanto, não achava que, em um curto espaço de tempo, atingiria R$1,95!
Isto é o que se chama de auto-regulação do mercado; o dólar a R$1,58 era insustentável.
Pois bem.
Volto a repetir: a economia americana é muito forte. Não vai ser um trilhão de dólar que a derrubará.
Eles, os americanos do norte, com certeza, empreenderão mecanismos de reaver um, dois ou três trilhões de dólares, jogados na ciranda financeira.
Nós, americanos do sul, do Brasil - ao revés - sequer recuperamos um bilhão e meio de dólares do Banco Marca.

Em Bolsa de Valores
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Em 09/09/2008 22h14
Não raras às vezes, o trabalho da Polícia Federal demora dois, três ou quatro anos, em razão do serviço investigativo, da necessidade de colher provas, etc.
Por óbvio, a limitação temporal do "grampo" é uma forma de dificultar o trabalho da PF, o que deve ser motivo de comemoração por todos aqueles que cometem ilícito neste país.
Afinal de contas, o Estado trabalha em função dos homens de bem ou dos bandidos?
Essa história de desqualificar a prova por entender que foi colhida ou produzida de forma ilícita é um forte argumento para deixar impunes os mais diversos ilícitos neste país.
Na salvaguarda do bem coletivo, do bem comum, o Estado tem por obrigação afastar, deixar de aplicar, normas que defendem interesses meramente individuais, em prol dos interesses da sociedade, do clamor de justiça, justiça na verdadeira acepção da palavra.
"A justiça de um só" qualifica-se - quase sempre - em "injustiça perante a sociedade".

Em Grampolândia
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Em 09/09/2008 15h31
As ações em bolsas de valores seguem um pêndulo.
Nesse pêndulo a variável que mais pesa é a capacidade que cada empresa tem retornar o capital nela empregado acrescido de um certo ganho.
Neste diapasão, não é novidade afirmar que o investidor, ao perceber que determinada ação pode ser bastante lucrativa, começa, em uma espécie de bola de neve, a pagar cada vez mais pelos respectivos papéis.
Aí entra a questão da especulação.
Pois bem. Em um mundo globalizado como o atual, basta um movimento em falso da economia para afetar as ações de empresas em qualquer lugar do globo.
É o que aconteceu com a crise hipotecária americana nestes últimos dias.
Assim, se há a conjunção dos fatores "ações supervalorizadas" e "crise econômica", como a americana que experimentamos atualmente, tem-se cenário perfeito para a queda das bolsas de valores.
As ações caem, não raras às vezes, a um patamar inferior ao seu valor nominal e todo o ciclo recomeça.
Em suma: o mecanismo de sobe e desce das ações permite que pessoas fiquem muito pobres e pessoas fiquem muito ricas. É na transição de cada ciclo que especuladores chegam a ganhar milhões (ou bilhões) em um curto espaço de tempo.

Em Bolsa de Valores
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Em 08/09/2008 07h33
Em se tratando de negociação internacional, o Brasil tem muito que aprender.
A discussão acerca do preço da energia de Itaipu nem começou e o governo brasileiro já acena com a possibilidade de construir uma linha de transmissão de 200 milhões de dólares no Paraguai!
O precedente de Evo Morales, no caso do gás natural e da Petrobras, pode custar muito caro ao Brasil.

Em Itaipu
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Em 07/09/2008 10h46
Rogério Rocha,
Eu particularmente defendo que o "grampo" somente deveria existir em casos excepcionais.
Cumpre enfatizar, pelo que se desenha no cenário brasileiro, que "grampos telefônicos" fazem parte de uma estratégia (tudo indica do governo atual) de manter uma espécie de "banco de dados" de políticos, de magistrados, etc.
Neste sentido, sou terminantemente contra o grampo.
Entrementes, o governo anterior ao de Lula - é bom rememorar - "implodiu", por exemplo, a criação da CPI dos bancos.
Em se tratando de "CPI de bancos" é impossível esquecer que existiu o PROER.
Para o fim a que se propôs, o PROER tinha suas virtudes, tendo em vista que evitaria "uma quebradeira geral da economia". Todavia, em busca de "enriquecimento instantâneo", muitos banqueiros meteram a mão no dinheiro de seus correntistas, de seus aplicadores, pois, sabiam que o governo estaria ali, de prontidão, com o socorro financeiro.

Em Grampolândia
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Em 07/09/2008 06h51
Como estão tratando do assunto, até parece que nunca existiu "grampo" no Brasil!
Só está faltando agora começar a discutir se as licitações (ou pregões eletrônicos) para compra das "maletas" de escutas telefônicas, de vários órgãos do governo, foram fraudadas.
Não é nenhuma novidade que um simples "mp3 player" é capaz de gravar conversas, sem esquecer que quase todos os modelos de celulares dispõem desse recurso.
A eficácia de uma lei em face dos grampos telefônicos, neste contexto, será mínima. Teremos mais uma daquelas leis inúteis.
Uma verdade nisso tudo. O governo Lula escancarou o poder (não sei se foi por intenção).
O fato é que no "autoritarismo disfarçado" de "plena democracia" de FHC, estas coisas (grampos, "mensalões", "dinheiro na cueca") simplesmente não vinham à tona.

Em Grampolândia
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Em 06/09/2008 09h17
Partindo da premissa de que o mandante do grampo apenas quer desviar a atenção dos reais descalabros do país - diga-se de passagem, conseguiu seu objetivo - a população não pode ficar passiva diante disso tudo.
Eu, como cidadão brasileiro, exercendo única exclusivamente a parcela de cidadania que me compete, EXIJO que metam na cadeia todos os ladrões de colarinho branco.

Em Grampolândia
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Em 05/09/2008 18h00
Pelo contexto atual, o dólar, embora possa sofrer novas baixas, tende a se elevar em médio prazo.
A própria situação de queda, que perdura por um bom tempo, é um indicador de que o quadro deve ser reverter.
Ressalte-se que a economia americana é muito forte e não será a atual tormenta que manterá o dólar em baixa.

Em Dólar
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Em 05/09/2008 17h48
Os jogadores da seleção brasileira devem olhar para seus salários antes de sair dizendo qualquer coisa por aí!
As remunerações astronômicas de uns poucos - incluindo aí os jogadores de futebol - geram na outra ponta da corda os marginais da sociedade, marginais na acepção lata da palavra.
É um absurdo o que vários jogadores de futebol, não raras à vezes, gastam em suas orgias, em seus luxos exagerados.

Em Seleção
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Em 05/09/2008 11h05
Em termos de juros, o brasileiro não se importa de pagar 150% no cheque especial! É paradoxal porque também não se importa de receber 0,7% na poupança.
É a cultura dos juros altos.
No tempo da ditadura, falava-se em "juros extorsivos de 11%" pagos pela dívida externa.
E hoje?
Essa cultura - cultura de dar dinheiro a banqueiro - tem que mudar.

Em Inflação
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Em 05/09/2008 10h52
Mais uma vez se consolida o fato de que não se sabe fazer oposição ao governo.
Aí está a explicação (ou segredo) para o governo atual se manter "surfando ileso" em meio a tantas denúncias, a tantos escândalos.
A oposição tem que ter em mente que o esclarecimento de uma denúncia de corrupção, de grampo ilegal, favorecimento político, etc., implica, necessariamente, em investigar sem apontar, de plano, os culpados pelos ilícitos.
A oposição não enxergou, por exemplo, que dentro do governo há alas contrárias ao próprio governo e, por uma questão óbvia, trabalham em desfavor do governo.
Assim, é elementar o erro de culpar, "in limine", o governo pelas várias irregularidades ocorridas nestes últimos tempos.
Assim, é muito simples para o governo (tentar) incutir na cabeça das pessoas que não existiu o famigerado "mensalão".
Outro detalhe: quem outrora jogou para os ares, "em uma noitada de especulação financeira" o equivalente ao que se apurou com a finada Telebrás (em torno de 20 bilhões de dólares), não tem condições éticas para investigar mensalões, grampos, dentre outros escândalos.

Em Grampolândia
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Em 05/09/2008 03h57
O grampo, desde que seja legítimo - lembre-se que nem tudo que é legal é legítimo - pode perfeitamente ser realizado em relação ao mais humilde cidadão, bem assim em relação ao mais graduado representante dos poderes do Estado.
Pois bem.
A legitimidade, em sua verdadeira acepção, é livre de qualquer mácula. Explico: restando provado que o autor intelectual da escuta telefônica de Gilmar tinha a intenção de guardar as informações para usar como chantagem mais a frente, a legitimidade do grampo desaparece por completo.
Está se desenhando um quadro neste país que pessoas passam a deter verdadeiros dossiês sobre outras pessoas com finalidade única e exclusiva de calar a boca de muita gente.
Para resumir: tudo é jogo de poder!

Em Grampolândia
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Termos e condições

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