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Comentários de Marcelo Bruno
Em 06/08/2009 20h40
Ministério da Saúde (Assessoria de Comunicação): "O Tamiflu não tem qualquer eficácia preventiva, não imuniza ou previne o contágio do vírus. Ele é um antiviral e só é eficiente após o contágio".
CDC/USA: " Influenza antiviral drugs also can be used to prevent influenza when they are given to a person who is not ill, but who has been or may be near a person with swine influenza. When used to prevent the flu, antiviral drugs are about 70% to 90% effective. "
Tirem suas próprias conclusões !

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Em 06/08/2009 17h59
Ministério: o CDC (EUA) discorda da sua afirmação de que o Tamiflu não tem qualquer eficácia profilática.
"Prevention: Influenza antiviral drugs also can be used to prevent influenza when they are given to a person who is not ill, but who has been or may be near a person with swine influenza. When used to prevent the flu, antiviral drugs are about 70% to 90% effective. When used for prevention, the number of days that they should be used will vary depending on a person's particular situation."
Outra observação sobre a sua mensagem: a estatística do Ministério de óbitos por 100 mil habitantes (usada para justificar a ilusão de que a doença é mais "branda" no Brasil do que no resto do mundo) me parece pouco confiável já que o número absoluto real de mortes não é conhecido. Já a estimativa da porcentagem de óbitos no total de infectados obtida, por exemplo, na amostra **não tendenciosa** de 3000 casos é altamente confiável (com margem de erro de apenas 0,65 % mais ou menos em nível de confiança 95 %). E, por esse último número, a epidemia é muito mais grave no Brasil do que em outros países.
Claro, se a amostra de 3000 casos do boletim do Ministério for viesada, daí não se pode afirmar nada com segurança.

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Em 06/08/2009 10h00
[Léo Santos] A amostra de 3000 casos no boletim do Ministério não inclui apenas casos graves. Naquela amostra, 28 % dos casos eram de evolução para caso grave enquanto o restante era de gripe branda.
O ponto importante que eu tentei explicar é que, contando o número de óbitos em uma amostra aleatória de apenas 3000 infectados sorteados ao acaso, é possível estimar a taxa de letalidade da gripe A com uma margem de erro *muito baixa*, ainda que o número total de pessoas infectadas seja na realidade 10, 100 ou 1000 vezes maior (não importa).
A única limitação importante do cálculo rápido da margem de erro da estimativa que eu fiz abaixo é que ele pressupõe que, na formação da amostra, qualquer pessoa no universo dos infectados (grupo de risco ou não) é sorteada com igual probabilidade (amostragem aleatória simples). Para entender como eu fiz a conta nessa hipótese, veja o artigo da Wikipedia
http://en.wikipedia.org/wiki/Binomial_proportion_confidence_interval
PS: No artigo acima, eu usei a aproximação normal, que é a mais simples (assume que a letalidade estimada é a média de N variáveis de Bernoulli que assumem valor um em caso de óbito com probabilidade p e zero caso contrário, e cuja soma, para N grande, converge em distribuição para uma distribuição gaussiana).

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Em 06/08/2009 00h30
[Guilherme Lemmi] Segundo o último boletim epidemiológico do Ministério, mais ou menos 1 em cada 3 (!!) pacientes com gripe A no Brasil atualmente evolui para síndrome respiratória grave. Desses pacientes com quadro grave, um em cada dez vem a falecer. Ou seja, se você pegar gripe A, a sua chance atualmente de morrer no Brasil é 1 em 30 (os tais 3 % de letalidade). Em contraste, não sei qual é a probabilidade de se morrer tomando Tamiflu, mas, a não ser que você seja uma pessoa com alguma hipersenbilidade específica, aposto que não deve chegar a 1/10000 (como acontece com a maioria dos remédios licenciados pelo FDA e órgãos similares para uso da população).
Não trabalho para a Roche, mas, pelos números, parece-me que o risco de não se tomar Tamiflu nas primeiras 48 horas da gripe A é bem maior do que o de tomar o remédio.

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Em 05/08/2009 23h50
[Germano] Sua avaliação sobre a não confiabilidade da taxa de letalidade me parece equivocada. Para você entender, considere a seguinte analogia: o Brasil deve ter algo como 100 milhões de eleitores, mas, para estimar a intenção de voto em um candidato X, com margem de erro *máxima* de 3 % , o Datafolha só precisa entrevistar cerca de 1100 pessoas. Com a estimativa da letalidade da gripe A, acontece algo parecido.
No seu último boletim epidemiológico, o Ministério da Saúde tomou uma AMOSTRA de 2959 pessoas infectadas pela gripe, das quais 96 faleceram, levando a uma taxa de letalidade nessa amostra particular de 3,24 %. Baseado nesse resultado, um estatístico, fazendo um cálculo rápido grosseiro (o exato é mais complicado), lhe diria que, com 95 % de confiança, a taxa de letalidade da gripe A no Brasil atualmente é 3,24 mais ou menos 0,65 , independentemente do número total de infectados ser 3000, 30.000, 300.000, ou 3 milhões.
PS:No caso específico da pesquisa eleitoral, a chamada margem de erro máxima seria obtida se a intenção de voto no candidato fosse 50 %. Na prática, a margem de erro efetiva é menor.

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Em 05/08/2009 14h16
[Alex Costa] Não conheço os números mais recentes, mas, segundo a Roche, cerca de 50 milhões de pessoas já tomaram Tamiflu desde que o remédio foi introduzido (1999 ?). Neste universo de milhões de pacientes, o número relatado de reações neurológicas adversas (delírios, tendências suicidas, etc.) não chega, se eu não me engano, a 130 (a maioria registrada em adolescentes no Japão). Ainda que a bula do Tamiflu inclua (corretamente) um alerta sobre a possibilidade de reações desse tipo , o próprio comitê pediátrico do FDA nos EUA concluiu há alguns anos que, em caso de uma pandemia de gripe, o risco de não se receitar Tamiflu para crianças e adolescentes era muito maior do que possíveis riscos associados a reações adversas.
Em resumo, Tamiflu é um remédio comum que MILHÕES de pessoas no mundo (incluindo eu mesmo) tomam/já tomaram, não apenas para tratamento da gripe suína, mas também em casos de gripe sazonal normal. Ao contrário do que diz o ministro Temporão, receitar Tamiflu para pacientes que comprovadamente têm gripe (Influenza) não é uma "irresponsabilidade" maior do que, por exemplo, receitar um antibiótico para alguém que tenha otite ou sinusite.
A propósito, há pouquíssimos casos no mundo de cepas de novo H1N1 resistentes a Tamiflu, mas bactérias resistentes a antibióticos existem aos montes. Seguindo a lógica do Ministério da Saúde, por que não se proíbe então a venda de penicilina nas farmácias ?

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Em 04/08/2009 17h14
Informações interessantes no site do CDC mostram que, pelo menos nos EUA, a nova gripe A tem um comportamento epidemiológico bem diferente da gripe sazonal em termos de grupos afetados, hospitalizações e óbitos.
Fonte: http://www.cdc.gov/h1n1flu/surveillanceqa.htm
Mais uma vez, põe-se em dúvida a linha "oficial" do Ministério da Saúde/Brasil que insiste na tese de que a epidemiologia da nova gripe A é idêntica à da gripe comum.

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Em 04/08/2009 13h48
[Henrique] Em tese, uma pessoa pode inclusive morrer após tomar a maioria dos remédios comuns vendidos SEM prescrição médica como aspirina, novalgina (dipirona) ou Advil (ibuprofeno). O Tamiflu não é particularmente mais perigoso do que nenhum desses remédios e, provavelmente, é menos perigoso do que muitos antibióticos que os brasileiros tomam toda hora e exigem que seus médicos receitem, mesmo quando desnecessário.
O ponto importante, como já foi mencionado, é que, embora todo remédio tenha um risco inerente de efeitos adversos, o risco de não tomá-lo quando preciso normalmente é muito maior !
Logicamente, antes de tomar qualquer remédio, você deve consultar um médico para que ele(a) avalie se você não apresenta alguma hipersensibilidade conhecida a certas drogas ou tem alguma condição de saúde pré-existente que desaconselhe o uso de certos medicamentos. Fora esses casos, eu particularmente não me preocuparia em tomar Tamiflu se fosse necessário. Aliás, eu já tomei o antiviral no passado e não fiquei louco, nem entrei em choque anafilático, nem tive de síndrome de Stevens-Johnson. E, apenas como parâmetro de comparação, no meu caso especificamente, se eu tomar Doril ou Novalgina, ou certos antibióticos (p.ex. sulfonamidas, fluoroquinolonas), daí sim eu imediatamente tenho angioedemas, urticárias, erupções cutâneas, ou coisa pior. Portanto, como você vê, tudo é relativo.

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Em 04/08/2009 13h24
Chega a ser hilária essa insistência das autoridades de saúde em tentar passar a mensagem de que apenas "pacientes de risco" morrem de gripe A. Se somássemos todos os "fatores de risco" que têm sido mencionados pela imprensa a cada óbito (fumante, obeso, hipertenso, diabético, dislipidemia, cardiopata, grávida, asmático, imunodeprimido, anêmico, etc.), seguramente cobriríamos muito mais da metade da população brasileira !

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Em 25/07/2009 21h35
De acordo com o site da BBC, mais de 5.500 pessoas receberam Tamiflu apenas no primeiro dia de funcionamento da nova "flu hotline" na Inglaterra . Há atualmente 1.031 centros no país distribuindo o antiviral. O paciente é diagnosticado por telefone ou internet e, se for considerado qualificado, recebe uma senha para que um amigo pegue a medicação prescrita em um dos centros de distribuição. Fonte: http://news.bbc.co.uk/2/hi/health/8168969.stm
Essa distribuição em massa de Tamiflu (inclusive sem passar por consulta médica presencial e sem receita) não seria uma irresponsabilidade do governo inglês ?

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Em 24/07/2009 16h11
[Licínia e Rafael] Um último ponto. No momento, segundo o MS, 60 % dos vírus de gripe testados no Brasil já são novo A (H1N1). Na Argentina, Chile e EUA, esse número já chega a 90 % e, em algumas semanas, chegaremos lá também. Isso acontece por um fenômeno que Darwin explicou 150 anos atrás e que se chama seleção natural. Muitas pessoas têm imunidade aos vírus da gripe sazonal ( já tiveram um vírus parecido, foram vacinadas, etc.), mas virtualmente ninguém tem imunidade ao novo A (H1N1), que se propaga de pessoa para pessoa tão bem quanto ou melhor do que os outros. Na competição entre eles, o novo vírus sai ganhando então, e a sua frequência relativa na população aumenta com o passar do tempo.
Moral da história: dentro de algumas semanas (ou até antes disso), se eu ou você tivermos gripe, provavelmente será A (H1n1). Assim, não faz sentido perder tempo especulando que sintomas distinguem uma gripe da outra ou esperar resultados de testes específicos de gripe A para determinar que tipo de tratamento se deve administrar. Qualquer paciente com gripe que, de acordo com a avaliação de um médico, apresentar quadro clínico ou fator de risco que justifique receber antivirais, deve tomar Tamiflu, independente de se saber se a gripe dele é nova A ou não. É esse o protocolo p.ex nos EUA e Inglaterra.

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Em 24/07/2009 15h53
[licínia] Todo remédio tem contraindicações e deve ser evitado por pessoas com hipersensibilidade. Comprimidos de aspirina ou dipirona comprados sem prescrição médica nas farmácias podem por exemplo causar quase tudo aquilo que o Guilherme Lemmi listou abaixo. Algumas pessoas como eu, que infelizmente são alérgicas a certos remédios e têm mesmo edemas faciais, urticárias, e podem até morrer se tomarem um Doril, não devem tomar certos comprimidos nunca. Aliás, qualquer pessoa não deve tomar nenhum remédio (incluindo OTC) sem antes conversar com o seu médico. Em geral, porém, o Tamiflu é muito seguro e não tomá-lo quando seu médico julga que você precisa dele é normalmente mais perigoso do que os possíveis efeitos colaterais.

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Em 24/07/2009 14h59
Guilherme Lemmi escreveu:
" Se voce realmente soubesse quais os efeitos colaterais do Tamiflu, nao os chamaria de negligenciaveis, a menos que voce ache que eczema, urticaria, erythema multiforme, sindrome Stevens-Johnson (doença que faz com que sua pele se desgrude do corpo, podendo levar a morte), necrolise epidermal tóxica, hepatite, funcionamento anormal do fígado, arritmia, hemorragia gastrointestinal, convulsões, etc."
Sim, mais ou menos os mesmos efeitos colaterais da aspirina e outros vendidos sem prescrição médica. Qual é o seu ponto então ?

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Em 24/07/2009 10h24
[W N] O único argumento que eu aceito para justificar o racionamento de Tamiflu é que, realisticamente, não há Tamiflu para todos e, numa pandemia, tem que se administrar a escassez. Na verdade, esse é o fator crítico e não a questão da resistência. O ambiente em que você vive é provavelmente saturado por exemplo de bactérias resistentes à penicilina. Nem, por isso, até onde eu saiba, existe racionamento de penicilina ou qualquer outro antibiótico no Brasil.

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Em 24/07/2009 09h57
[Eduardo Souza] Não sei se o tratamento medicinal chinês é eficiente ou não, até porque eu duvido que alguém já tenha feito algum estudo estatístico controlado provando ou não a sua eficácia.
De qualquer forma, vale lembrar que, até onde eu sei, o próprio Tamiflu na verdade é fabricado a partir de uma erva emcontrada apenas na China e no Vietnã e usada na culinária e medicina tradicional chinesas. E o Tamiflu, ao contrário do que se sugere às vezes neste fórum, mostrou-se, em estudos científicos e na prática médica, eficaz contra a gripe A (pelo menos, por enquanto).

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Em 23/07/2009 14h49
[W N] Ninguém está defendendo a automedicação. Para se evitar a automedicação, já existe a venda sob prescrição médica. O ponto importante é que, quem deve decidir se um paciente deve tomar Tamiflu, ou penicilina, ou qualquer remédio vendido sob prescrição, é o SEU MÉDICO, após exame clínico. No sistema atual, o governo tirou essa prerrogativa do médico e a transferiu para um burocrata do Ministério da Saúde, que decide quem pertence ou não ao grupo de risco, ou que hospitais poderão ou não adquirir o medicamento. Isso é inaceitável em uma sociedade democrática.
Segundo, ninguém nunca disse que Tamiflu é panaceia ou que cura a gripe. Mas, por outro lado, ao contrário do que você sugere nos seus comentários, Tamiflu não é medicação sintomática como Tylenol. O Tamiflu age especificamente sobre o vírus da Influenza A, inibindo sua liberação a partir das células infectadas e contendo assim a sua multiplicação no organismo. Para pacientes de risco, o Tamiflu pode sim reduzir significativamente a probabilidade de complicações oriundas da gripe. Mesmo em pacientes de baixo risco, um médico pode entender que o Tamiflu é recomendado para encurtar o ciclo da gripe.

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Em 23/07/2009 09h41
[Rafael] Pelo que eu entendi, o protocolo do Ministério da Saúde é o seguinte:
1) Se você estiver com febre, tosse, dor no corpo, etc., deve procurar o posto de saúde ou seu médico particular, como fez o administrador de empresas da notícia publicada hoje na FSP.
2) Os hospitais de referência não atendem pacientes diretamente, apenas aqueles encaminhados pelos postos de saúde. O encaminhamento só será feito em casos graves (pneumonia, insuficiência respiratória, etc.) para não sobrecarregar os hospitais.
3) Em geral, os postos de saúde não terão drogas anrivirais, que serão centralizadas nos hospitais de referência e disponibilizadas apenas para pacientes com sintomas graves ou no grupo de risco. Como no resto do mundo, também não estão sendo mais feitos testes específicos para diagnóstico de gripe A.
4) A vacina, a ser desenvolvida no Brasil pelo Instituto Butantan, só estará disponível em maio de 2010 quando, segundo o ministério, por ser outono, faz sentido ser feita uma campanha de vacinação. As vacinas que estarão disponíveis no hemisfério norte em novembro/2009 não serão usadas na rede pública do Brasil.
5) Antivirais dificilmente serão encontrados em farmácias já que o fabricante vendeu todo o estoque disponível para o governo (essa última parte, ouvi de uma pessoa da própria Roche).
Se eu estiver enganado, peço à representante do Ministério que me corrija.

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Em 22/07/2009 16h50
[Daniela Kahn] Quem controla o estoque de antivirais e os kits para diagnóstico é o governo federal, não o governo de São Paulo. Mas, de qualquer forma, você tem razão. O nosso governador, que NÃO é médico, mas sim economista, tem que se pronunciar a respeito dessa crise, mesmo que seja só para tranquilizar a população. O estado de São Paulo tem muito mais recursos do que outras unidades da federação e não pode ficar apenas dependendo do governo federal.

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Em 22/07/2009 16h34
Marcos Borges escreveu: "Vou comprar o tamiflu, com ou sem recomendação médica, se este troço vier pra cá, tomo sem receita mesmo."
Boa sorte, mas duvido que você consiga comprar Tamiflu no Brasil (a não ser que seja no mercado negro !). Agora, sério, nem você nem ninguém devem tomar remédios sem receita médica. E, principalmente, você não deve tomar Tamiflu se tiver apenas um resfriado comum.

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Em 22/07/2009 13h28
Notícia da FSP: "A Secretaria da Saúde do RS também estuda a pertinência de usar o Tamiflu mesmo passadas 48 horas do aparecimento dos primeiros sintomas".
O que diz o CDC (emphasis added): "Influenza antiviral drugs work best when started soon after illness onset (within two [2] days), but **treatment with antiviral drugs should still be considered after 48 hours of symptom onset**, particularly for hospitalized patients or people at high risk for influenza-related complications."

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