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Comentários de Marcelo Bruno
Em 14/05/2009 14h20
[Marcelo Arruda] Mesmo admitindo a hipótese de que o novo H1N1 não é mais letal que cepas normais do vírus da gripe A, entendo que é importante que ele seja corretamente identificado e que amostras sejam coletadas dos pacientes. Isso permitirá monitorar a evolução do H1N1 mexicano (i.e. possíveis mutações, recombinação com outros vírus, etc.), além de ajudar a avaliar sua taxa de contágio. A propósito, a respeito da sua observação, o site do CDC admite no seu "flu surveillance report" que há um número grande de casos de gripe nos EUA causada por subtipos "não identificados" do vírus da Influenza A, que, provavelmente, devem ser o novo H1N1. Assim, lá também, o número real de infectados deve ser já muito maior do que o número de casos confirmados em laboratório.

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Em 13/05/2009 07h59
[Juliana] No momento, o maior risco como disse a OMS é que o novo H1N1 se recombine nos Estados Unidos com cepas do vírus da gripe comum resistentes ao Tamiflu que já vêm circulando naquele país desde a última "flu season" (inverno de 2008-2009 no hemisfério norte). Um cenário mais apocalíptico seria o H1N1 se recombinar com o vírus letal da gripe aviária, mas isso é pouco provável. De qualquer forma, é importante que haja logo uma vacina para conter a pandemia, pois, quanto mais o vírus circular pela população mundial, maiores serão os riscos de complicações futuras.

Em Gripe suína
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Em 12/05/2009 09h42
A que se atribui a taxa mais alta de internações segundo o estudo publicado na Science ? Seria porque os pacientes com gripe suína apresentam maior incidência de complicações (pneumonia, etc.) do que os de gripe normal ? Ou simplesmente porque, por se tratar de um vírus novo, os serviços médicos têm sido mais cautelosos resultando às vezes em internações desnecessárias ?
De resto, não chega a surpreender que o estudo publicado aponte taxa de contaminação mais rápida na gripe suína do que na gripe sazonal regular. Afinal, como o vírus está circulando pela primeira vez na população humana, é de se esperar que a maioria das pessoas não tenha imunidade natural ao novo H1N1.

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Em 08/05/2009 09h56
[Cristina Dias] A previsão dos epidemiologistas é que 20 a 40 % da população mundial seja infectada. Com 2 % de letalidade, isso significa 24 a 48 milhões de óbitos. O que talvez esteja exagerado nessa conta não é a taxa de infecção (provável), mas sim a taxa de letalidade, já que 2 % é um número bastante alto (na gripe normal, por exemplo, a porcentagem é muito mais baixa). De qualquer forma, como se trata de um vírus novo e em evolução, não dá saber. A boa notícia por enquanto é que, fora do México, mais especificamente nos EUA, a taxa de mortalidade registrada tem sido da ordem de 0.2 % (ou seja, 10 vezes menor do que 2 %).

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Em 07/05/2009 11h27
Quarenta e quatro óbitos em 2099 casos corresponde a uma taxa de letalidade de mais de 2 %, o que, além de ser muito alta, é bem mais alta do que aquela da gripe humana comum.

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Em 04/05/2009 22h03
Não entendi a explicação do Ministério da Saúde. O fato da paciente no Rio ter morrido de pneumonia bacteriana não significa que ela não tenha tido gripe suína. Muitas pessoas que têm o vírus da gripe (incluindo a gripe comum sazonal) morrem precisamente de infecções bacterianas secundárias. É muito suspeito que uma pessoa de 50 anos que não tinha nenhum problema de saúde anterior conhecido chegue de uma área afetada pela gripe suína e logo depois morra de uma doença respiratória (ainda que bacteriana e não virótica). O pior é que essa senhora não esteja sequer na lista de "monitorados" do Ministério.
Tudo isso é absurdo: a falta de transparência das autoridades de saúde, a ausência de laboratórios no país capazes de detectar o vírus, o despreparo da comunidade médica, a falta de educação da população sobre medidas preventivas (p.ex. ficar em casa quando estiver gripado), etc. Se calhar, temos já dezenas de casos de infecção no Brasil ainda não detectados.

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Em 03/05/2009 16h12
Quem, na semana passada, teve "febre, tosse e catarro por três dias" (como disseram nesse blog) provavelmente não teve gripe (nem a comum, muito menos a suína). Os sintomas de gripe(mesmo normal) gerlamente demoram pelo menos 7 dias para desaparecer. O que a maioria das pessoas têm é um resfriado, que é uma doença muito menos grave do que a gripe e causada por outros tipos de vírus. Por outro lado, para quem diz que o novo H1N1 não é nada, por enquanto estamos vendo uma taxa de letalidade em torno de 2 %, o que é muito alta. Se a doença infectar 20 % da população mundial com 2 % de letalidade, haverá milhões de mortes no mundo inteiro (e mais ainda nos países pobres). "Hopefully", a taxa de letalidade quando a epidemia se estabilizar será menor (espero que bem menor) do que isso, mas, como os cientistas advertem, a evolução de qualquer vírus novo é sempre imprevisível.

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