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Comentários de Marcelo Bruno
Em 21/07/2009 22h43
[Marcos Borges] A resposta é não, ou seja, há pessoas morrendo de gripe A que não tinham nenhum problema anterior de saúde ou, quando muito, tinham "problemas" que uma parcela muito grande da população adulta também tem (por exemplo, sobrepeso ou hipertensão).
Acho que tão importante quanto a sua pergunta seria perguntar que tipo de tratamento essas pessoas que faleceram receberam. Por exemplo, tiveram acesso a antivirais nas primeiras 48 horas após manifestarem os sintomas ? Ou depois que foram internadas ? Ou nunca foram tratadas com antivirais ?
Pelo menos para nós leigos, a evolução desses casos e a velocidade com que progrediram para óbito assusta bastante.

Em Gripe suína
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Em 21/07/2009 10h44
[W N] Seu comentário é fora de propósito. Sim, é verdade que Tamiflu não cura a gripe e que a maioria das pessoas se cura de gripe sem Tamiflu. Mas, por outro lado, pelo menos enquanto o H1N1 não se tornar resistente, o Tamiflu reduz sim significativamente a probabilidade de surgirem complicações derivadas da gripe. Além disso, diminui também o tempo de recuperação em pacientes sem complicações. Mais importante do que isso, pacientes com gripe A no grupo de risco ou internados DEVEM receber Tamiflu. Quem diz isso não sou eu, mas sim os CDC nos EUA e a OMS, que recomendam esse protocolo. Até agora não entendi por que nenhum dos pacientes que faleceram no Brasil foram tratados com antiviral (se eu estiver mal-informado/enganado, perdoem-me).

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Em 21/07/2009 08h09
[Marcelo Pinelli] As informações que você traz são precisamente o que está assustando a população em geral. No resto do mundo, a taxa de letalidade da gripe A é realmente baixa e a grande maioria das pessoas se recupera com sintomas leves. Na Argentina entretanto, e agora no Brasil (RS e SP), estamos vendo em um prazo curto de tempo múltiplos casos de pessoas saudáveis de 20 a 40 anos que adoecem repentinamente, evoluem rápido para insuficiência respiratória aguda e morrem em 3 ou 4 dias. Acho importante que a comunidade científica monitore esses eventos com cuidado e que essas ocorrências sejam comunicadas à OMS.

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Em 20/07/2009 14h19
[Oliveira Júnior] Nã basta apenas perguntar quantas pessoas morrem por "gripe comum" e quantas morrem pela nova gripe A para saber qual das duas é mais ou menos perigosa. Esse raciocínio é falho. Mas importante seria perguntar quem morre em cada um dos dois casos. Na gripe comum, sabe-se que são principalmente crianças (especialmente as muito jovens) e idosos, ou então são pessoas com problemas crônicos de saúde importantes. Nessa epidemia de gripe A, inclusive aqui no Brasil, temos visto óbitos em pessoas de 20 a 40 anos que são ou perfeitamente saudáveis, ou, no máximo, têm um pouco de hipertensão, sobrepeso ou glicemia (condições que atingem milhares de pessoas conhecidas nas nossa próprias famílias, que, fora isso, nós consideramos perfeitamente saudáveis).

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Em 20/07/2009 13h59
[Leila Figueiredo] O Tamiflu em geral tem pouquíssimos efeitos colaterais. Eu mesmo já o tomei por 5 dias há uns 6 meses mais ou menos e não tive nenhum problema. Diria que é provavelmente mais seguro que a maioria dos antibióticos que as pessoas no Brasil tomam o tempo todo. O risco de o vírus da gripe adquir resistência ao Tamiflu, entretanto, é real. Na verdade, segundo o CDC, na última "flu season" americana (inverno de 2008-2009), mais de 90 % dos pacientes testados com *gripe sazonal humana* (gripe "normal") apresentaram resistência ao antiviral, ou seja, o Tamiflu se mostrou inútil nesses pacientes. Por enquanto, o novo H1N1 ainda é sensível ao Tamiflu, mas, segundo o estudo da Nature, basta uma mutação apenas para se tornar resistente. Note que, até hoje, não foram encontrados casos de resistência, nem do vírus da gripe normal´nem da suína, ao Relenza (concorrente do Tamiflu, fabricado pela Glaxo). O Relenza porém é administrado por spray nasal, o que pode ser problemático em asmáticos, pessoas propensas a broncoespamos, etc. Além disso, sabe-se menos sobre seus efeitos colaterais.

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Em 17/07/2009 10h05
[Cristina] Mais uma observação: o Reino Unido, além de ter uma renda per capita no mínimo 4 vezes maior do que a do Brasil, é ainda um país pequeno (do tamanho do estado de São Paulo), com uma população mais ou menos igual àquela dos estados de SP + RJ e uma taxa de urbanização que deve ser superior a 90 %. Em outras palavras, não tem comparação com o Brasil, onde há milhões de pessoas que ou vivem precariamente em grandes cidades (favelas e cortiços) , ou estão espalhadas por milhares de cidades de pequeno e médio porte no interior do país com cobertura hospitalar mínima e muito distantes dos grandes centros.

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Em 17/07/2009 09h54
[Cristina Dias] O Tamiflu não está mais sendo administrado a todos os pacientes na Inglaterra. Ao mesmo tempo, foram suspensos os testes de gripe suína. Pelo que eu entendo, assim como nos EUA, lá se assume automaticamente que qualquer caso sintomático de gripe é gripe A, já que, nos testes feitos por amostragem, até por ser verão (fora da "flu season"), a grande maioria dos vírus testados eram novo H1N1. Por outro lado, você está certa quando diz que os ingleses tinham um plano de contigência bastante detalhado para pandemias, até porque a Inglaterra tem uma grande tradição científica em biologia, bioquímica, virologia, etc. Não obstante, se você ler os fóruns (em inglês) da BBC e dos principais jornais britânicos, verá que a população lá também já começa, como aqui, a questionar a resposta do governo e do sistema estatal de saúde (NHS). Mesmo porque, apesar da taxa de letalidade na Inglaterra ainda ser menor do que nas Américas, o Reino Unido, talvez por ter maior circulação internacional, é o país com mais infecções e fatalidades na Europa.

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Em 17/07/2009 07h30
É cedo para afirmar, mas está se formando um padrão: quanto maior o nível relativo de pobreza e quanto menor o grau de acesso da população em geral aos serviços de saúde, maior tem sido a mortalidade por gripe A em um país ou região. De fato, a taxa de letalidade no México e Argentina é muito maior do que a dos Estados Unidos, que, por sua vez, é ligeiramente maior do que a da Europa. Infelizmente, o Brasil pertence ao primeiro grupo de países ou pior, já que é um país mais pobre do que a Argentina ou o México, com o agravante ainda de ter uma população grande vivendo em milhares de cidades pequenas e médias com cobertura hospitalar mínima.

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Em 16/07/2009 14h40
Curioso o caso da Inglaterra. Lá, como aqui, a política do NHS (sistema estatal de saúde) agora é não mais testar todos os pacientes com sintomas, nem disponibilizar Tamiflu para todos os pacientes (vejam p.ex. o site http://www.ox.ac.uk/flu/). No entanto, quando a Sra Cherie Blair apresentou sintomas de gripe, que pode inclusive ser apenas uma gripe comum, não só foi testada, como imediatamente passou a tomar Tamiflu, mesmo antes de receber o resultado do teste !

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Em 16/07/2009 11h40
[Selma] Tamiflu e Relenza não são vacinas, mas sim remédios antivirais que não curam a gripe, nem matam o vírus H1N1, mas retardam a sua multiplicação no organismo evitando que o vírus penetre em células saudáveis e seja liberado de células infectadas. Respondendo à sua pergunta, o motivo por que não existe ainda vacina contra essa nova gripe mexicana é que o vírus que a causa, apesar de pertencer à mesma espécie, é diferente dos outros tipos de vírus de influenza A, incluindo a gripe sazonal normal, a gripe aviária, e as gripes pandêmicas de 1918 ou 1957 por exemplo. Na verdade, trata-se de um vírus novo que nunca tinha circulado na população humana antes. A maioria dos cientistas acredita então que a vacina contra a gripe comum oferece pouca ou nenhuma proteção contra a nova gripe A. Da mesma forma, ter pego gripe A sazonal no passado também não imuniza contra a nova gripe.

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Em 16/07/2009 10h51
[Ministério da Saúde] Pela sua lógica, deveriam também ser recolhidos todos os antibióticos vendidos nas farmácias já que seu uso incorreto também pode levar e frequentemente leva à proliferação de bactérias resistentes. Entretanto, até onde eu saiba, o único remédio recolhido foi o antiviral Tamiflu. Qual é o motivo de tratar desigualmente os iguais ? Segundo, NENHUM remédio na verdade, seja antiviral específico (Tamiflu, Relenza) ou medicação sintomática, "cura" a gripe (suína ou sazonal). O porta-voz do MS deveria informar-se melhor antes de fazer afirmações cientificamente incorretas neste fórum. Terceiro, infelizmente há muitas pessoas com hipersensibilidade a medicações sintomáticas(antintérmicos, anti-inflamatórios, etc.). É por exemplo o meu caso: se eu tomar aspirina ou dipirona, posso morrer. Quando tive Influenza A sazonal no passado, meu médico me receitou Tamiflu, que tomei sem problemas por 5 dias. Se eu ficar gripado de novo, terei acesso ao remédio ?

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Em 15/07/2009 09h13
[Jeferson Martinho] Não concordo com a política absurda do Ministério da Saúde de recolher o oseltamivir (Tamiflu) das farmácias, mas, por outro lado, em defesa da posição do ministério, o que você propõe, i.e. tratar todos os pacientes gripados com Tamiflu nas primeiras 48 horas, é inviável na prática. Simplesmente não há remédio suficiente para todos os doentes. Lembre-se de que, ao longo dos próximos meses, o número acumulado de pessoas infectadas pode chegar a 30 % da população.

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Em 15/07/2009 09h03
[Rosana] O vírus H1N1 que causa essa gripe é antigenicamente diferente daquele das pandemias anteriores. Na verdade, trata-se de um vírus novo que nunca tinha circulado entre a população humana. Obviamente não é possível desenvolver uma vacina "preventiva" contra um vírus que, até pouco tempo atrás, ninguém conhecia.

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Em 14/07/2009 07h17
O estudo publicado na "Nature" desmente categoricamente a afirmação do ministro Temporão de que a gripe A H1N1 não é mais severa do que uma gripe sazonal normal. Até quando as autoridades brasileiras insistirão nessa desinformação ? E até quando vão negar o óbvio, isto é, que o novo H1N1 já circula entre a população brasileira ?

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Em 02/07/2009 16h02
Preciso ir ao Reino Unido (a trabalho, não a passeio) na última semana de agosto, precisamente quando, segundo o governo britânico, deve haver mais de 100 mil casos de gripe suína por dia. O que devo fazer ? Infelizmente, é um compromisso profissional importante, que eu não posso adiar.

Em Gripe suína
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Em 30/06/2009 21h43
Por acaso alguém está trabalhando no sequenciamento genético do vírus que circula na Argentina ? Houve alguma mutação em relação às variedades que circulam no hemisfério norte ? Por que a taxa de letalidade do vírus tem sido maior na Argentina do que no resto do mundo ? E por que as fatalidades têm acontecido com frequência elevada entre pacientes jovens e previamente saudáveis ? São perguntas que precisam ser respondidas urgentemente !

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Em 30/06/2009 11h26
[Rafael Azevedo] Resistência ao Tamiflu não chega a ser inesperada. Na última "flu season" nos Estados Unidos, o CDC constatou resistência em mais de 90 % dos pacientes testados com *gripe sazonal humana*. O caso da Dinamarca, porém, é o primeiro que eu saiba de resistência do *novo* H1N1 ao Tamiflu. Fica a lição, mais uma vez, de que a vida na Terra evolui e, em um ambiente saturado de antivirais, a evolução será na direção de aumento da frequência relativa de cepas resistentes.
Infelizmente, a notícia é grave já que a maioria dos jovens saudáveis que morreram de gripe suína, inclusive o caminhoneiro do RS, têm em comum não terem recebido Tamiflu nas primeiras 24 ou 48 horas após apresentarem sintomas. Se a droga se tornar eventualmente ineficaz devido a resistência do vírus, esperam-se então mais complicações e, possivelmente, mais óbitos.

Em Gripe suína
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Em 26/06/2009 11h36
[Flávio Dias] Você está equivocado. Já houve vários óbitos relacionados à gripe suína no hemisfério sul (Argentina, Austrália e Chile). Na Argentina, aliás, a taxa de mortalidade tem oscilado entre 1 e 1,5 %, ou seja, 3 vezes mais do que a média mundial (0,45 %). A letalidade média mundial por sua vez também é maior do que a da gripe sazonal comum.
A Influenza A (H1N1) é uma doença séria que não deve ser subestimada. Como o inverno e, consequentemente, a temporada de gripe estão apenas começando no hemisfério sul, é realista esperar mais infecções, internações hospitalares e, inclusive, óbitos nas próximas semanas/meses. Essa prognóstico se estende também para o Brasil.

Em Gripe suína
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Em 25/06/2009 15h42
[Flávio Ribeiro] Não sei a que "cátedras" você se refere. Que eu saiba, não há cátedras na USP há mais de 30 anos. O que existe, isso sim, é a classe de "Professor Titular", que não tem nenhuma relação com cátedras.
Cátedras (Lehrstühle) são entretanto o padrão de organização das universidades alemãs e, em menor escala, algo semelhante existe também no sistema universitário americano (p.ex. "endowed chairs", "university professorships", etc.). Seria muito bom se um sistema desse tipo fosse criado na USP para premiar a excelência em ensino e pesquisa e a liderança de professores seniores.

Em Confusão na USP
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Em 22/05/2009 17h27
[Cristina Dias] Oficialmente, há por enquanto pouco mais de seis mil casos confirmados de gripe suína nos EUA, mas o CDC acredita extraoficialmente que pelo menos metade dos casos "normais" de gripe registrados nas últimas semanas são causados pelo novo H1N1. Na verdade, uma representante do CDC esta semana chegou a cogitar que já poderia haver de fato mais de 100 mil pessoas infectadas nos EUA. A sua hipótese então de que casos não diagnosticados também existam no Brasil é bastante razoável.

Em Gripe suína
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