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capital humano
05/07/2006
Distribuidora ALE investirá em duas usinas de biodiesel

 

A distribuidora de combustíveis ALE, primeira a vender biocombustível nos postos da rede, prepara-se para ser também produtora de biodiesel. A empresa construirá duas usinas com capacidade para produzir, cada uma, 50 milhões de litros por ano. O investimento, que poderá chegar a R$ 40 milhões, já foi aprovado pelos acionistas. A empresa ainda precisa definir, contudo, detalhes do projeto, como a localização das plantas.

No páreo estão cidades do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e do norte de Minas. O mais provável, no entanto, é que a decisão fique entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Isso porque a idéia é usar soja ou palma como matéria-prima. No norte de Minas, o mais viável seria produzir biodiesel a partir do pinhão, fruto típico da região.

"A gente não esperava vender tanto biodiesel", diz o superintendente da empresa, Cláudio Zattar. A distribuidora de combustíveis começou a comercializar biodiesel em março do ano passado. Em pouco mais de um ano, 194 dos 487 postos da bandeira optaram por vender o biodiesel - com mistura de 2% do concentrado fabricado a partir das oleaginosas - em vez do óleo diesel convencional.

Pesquisas realizadas pela ALE mostraram que as vendas nos postos que optaram pelo biodiesel cresceram entre 8% e 10%. E não cresceram apenas no diesel. Aumentaram as vendas também de álcool e gasolina. "É o efeito do apelo ecológico", define Zattar. "O motorista passa a dar preferência por aquele posto que vende o diesel que polui menos, que está preocupado com o meio ambiente".

Segundo o superintendente, o "marketing verde" tem um apelo tão forte que alguns motoristas entrevistados chegaram a relatar que houve melhora de performance do carro abastecido com biodiesel. O que, tecnicamente, não faz sentido. Além de distribuir o novo combustível na rede, a ALE fechou contrato de abastecimento com 86 empresas de transporte urbano e rodoviário. No primeiro semestre deste ano, as vendas de biocombustível da empresa somaram 36 milhões de litros, equivalente a 13% das vendas de diesel e 5% das vendas totais da empresa.

Entre o fim de 2004 e o início de 2005, a ALE foi uma das primeiras empresas, possíveis investidoras, para quem autoridades do governo federal apresentaram os estudos sobre o potencial do mercado de biodiesel no país. Os diretores da empresa chegaram à conclusão de que não valia a pena investir, que o custo de produção era alto e a rentabilidade, pequena.

Na época, os executivos mineiros aceitaram apenas o desafio de colocar o combustível nas bombas de postos da rede tão logo fosse inaugurada a primeira usina de biodiesel, em Cássia (MG), o que ocorreu em março de 2005. "O cenário mudou", diz hoje Cláudio Zattar, justificando a decisão da ALE de construir suas próprias usinas de biodiesel.

"O programa nacional de biodiesel é um novo Proálcool", aposta Zattar. O superintendente da ALE está convencido de que se trata de uma grande oportunidade de mercado, com espaço para todos os empreendimentos já anunciados. Projetos para a construção de mais de 30 usinas já foram aprovados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Segundo balanço divulgado pela ALE, as vendas da rede no primeiro semestre cresceram 14,2% em relação ao mesmo período do ano passado, somando 746 milhões de litros. O faturamento foi de R$ 1,49 bilhão, 28% maior que o do primeiro semestre de 2005. A distribuidora mineira anunciou, neste ano, a fusão operacional com outra bandeira, a potiguar SAT. As duas redes, no entanto, ainda estão operando de forma independente. A fusão só deverá ocorrer no fim do ano.

As informações são do Valor Econômico.

   

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