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capital humano
11/01/2007
Europa quer etanol em 10% dos carros até 2020

 

Projeto faz parte de estratégia da UE de reduzir dependência de petróleo e diminuir a poluição

Os países da Europa serão obrigados a contar com pelo menos 10% de sua frota de carros movida a álcool até 2020. O projeto, anunciado ontem por 27 países, faz parte de uma ampla estratégia energética da União Européia (UE) destinada a reduzir a dependência em relação ao fornecimento de gás do exterior e diminuir as emissões de gases poluentes. A estratégia foi anunciada em meio à crise vivida pela UE diante das ameaças e cortes de fornecimento de gás da Rússia ao continente europeu.

Segundo o documento, os governos europeus reduziriam em pelo menos 20% as emissões de gases que causam o aquecimento global até 2020, em comparação com os níveis de 1990. A UE ainda estabeleceu como prioridade o aumento de 20% da eficiência no consumo de energia, além do uso de 20% de energia renováveis. Tudo para conseguir evitar que a temperatura da Terra não suba mais de 2 graus em comparação com a Era Pré-Industrial.

Outra medida tomada foi a de diversificar a fonte de abastecimento de petróleo e gás. Hoje o continente praticamente depende do gás russo, o que está provocando crises mais sérias a cada inverno.

Nesta semana, Moscou fechou a torneira depois de não conseguir um acordo com a Bielo-Rússia, por onde passa o gás que abastece 20% da Alemanha. Cada vez mais vulnerável, a Europa tem como objetivo ampliar compras da Noruega, norte da África e Ásia Central.

No que se refere ao etanol, o novo combustível passa a ser 'prioridade política' da UE. 'Hoje, os biocombustíveis são as únicas formas de reduzir a dependência ao petróleo de forma significativa nos transportes', diz o documento. A meta é conseguir que os países tenham pelo menos 10% das frotas movidas a etanol até 2020.

Em 2003, os europeus haviam estabelecido metas para o etanol, mas elas não eram obrigatórias e os países não adotaram o plano que previa a substituição do petróleo por álcool até 2010 em 5,7%. A média hoje é de 1% no bloco, e isso graças aos alemães, que têm 3,7% dos transportes movido a etanol. A maioria dos países têm taxa abaixo de 0,8%.

Agora, não apenas as metas da UE são obrigatórias como Bruxelas autorizou os governos a dar incentivos fiscais aos produtores. Na França, a possibilidade de corte de impostos está tornando o etanol 30% mais barato que a gasolina nos postos desde o dia 1º.

A insistência dos europeus pelo etanol tem duas explicações. A primeira é a necessidade da Europa de cortar suas emissões de gás CO2. O setor de transporte depende em 98% do petróleo e produz 30% das emissões de gás do continente. Outro fator é que o novo setor criaria empregos e daria trabalho ao produtores agrícolas, que em breve devem perder seus milionários subsídios.

Boa Notícia
Em Bruxelas, especialistas apontam que até 2020 o bloco precisará importar etanol do Brasil para cumprir a meta estabelecida. 'É uma boa notícia aos produtores brasileiros', afirmou um representante da Comissão Européia, que garante que o tema das exportações brasileiras estará em todas as agendas entre o bloco e Brasília nos próximos anos.

Mas, se a meta européia favorece as exportações nacionais, Bruxelas também reserva aos países emergentes, como o Brasil, um papel para a conservação do meio ambiente. Pela proposta, países em desenvolvimento teriam de 'diminuir o ritmo de emissão de gases assim que possível e, a partir de 2020, reduzir de fato o volume de gases lançados na atmosfera'.

Até hoje, os acordos internacionais sobre clima evitavam exigir de emergentes corte de emissões, já que grande parte do problema vinha dos países ricos que, por décadas, adotaram práticas pouco adequadas ao meio ambiente.

Para o presidente da Comissão Européia, José Manuel Barroso, o bloco 'deve conduzir o mundo' em direção a uma 'revolução pós-industrial e ao desenvolvimento de uma economia com baixo uso de carbono'. Bruxelas, porém, foi atacada por ativistas, que ainda consideram baixas as metas de corte de emissões.

Jamil Chade
As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

   

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