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capital humano
11/07/2005
Trabalhos monótonos fazem mal ao coração

 

Marina Rosenfeld
especial para o GD

Estudo realizado por médicos britânicos mostra que empregos excessivamente calmos e pouco estressantes podem levar a doenças cardíacas. Os pesquisadores descobriram que homens com “empregos inferiores” têm um batimento cardíaco mais rápido e menos variável do que os que trabalham sob maior pressão.

Os batimentos cardíacos de homens em situações inferiores, com pouco controle de tarefas rotineiras e com posições sociais mais baixas, mostraram ser, em média, 3,2 mais rápidos por minuto, do que em homens com posições mais elevadas.

Para o cardiologista do Instituto do Coração de São Paulo (Incor) e do Hospital Albert Einstein, Dr. Carlos Vicente Serrano, o ritmo mais rápido do batimento cardíaco está associado à falta de condicionamento do coração. Em trabalhos monótonos, de acordo com o médico, o rendimento cardíaco é menor e o número de batimentos é maior. Já aqueles que fazem trabalhos que exigem maior esforço, têm uma freqüência cardíaca menor. “Podemos comparar essa situação à de um atleta, que em freqüência cardíaca de repouso tem mais ou menos 40 batidas por minuto, enquanto uma pessoa sedentária tem cerca de 80”, diz ele.

A constância de batimentos também pode ser prejudicial, já que a variação da freqüência cardíaca é necessária para um coração saudável. “Vários estudos mostram que quem não tem essa característica de variabilidade da freqüência cardíaca tem maior relação com doenças do coração. Trabalhos monótonos não estimulam essa variação, ao contrário, fazem com que a freqüência seja constante”, afirma Serrano.

A pesquisa também revelou que homens com trabalhos inferiores são mais propensos à depressão. “A vida monótona pode levar a doenças cardíacas, quando associadas à depressão”, finaliza.

O estudo observou 2.197 homens que trabalharam no governo britânico, com idades entre 45 e 68 anos.

   

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