Marina
Rosenfeld
especial para o GD
Computadores com reconhecimento de voz, impressoras em braile,
elevadores que informam a direção e o andar
por meio de sintetizador de voz e com botões em braile.
Pode parecer muito, mas essas são apenas algumas das
mudanças que a Serasa fez no prédio da sua sede,
em São Paulo, para receber profissionais com deficiência.
O moderno sistema de acesso fez com que a organização
se tornasse a primeira e única empresa no Brasil a
conquistar e manter o certificado de acessibilidade para pessoas
com deficiência, conferido pela Fundação
Vanzolini, de acordo com a certificação NBR
9050:94.
A preocupação com a inclusão efetiva
de pessoas com diferentes tipos de deficiência levou
a empresa a construir banheiros para qualquer tipo de usuário.
Nada de banheiros especiais para deficientes. O mesmo vale
para as 1.200 estações de trabalho, totalmente
acessíveis, ergonômicas e com recursos que podem
ser usados por qualquer funcionário ou Ser Serasa,
como define a empresa. Há regulagem de altura das mesas
e das cadeiras.
O prédio conta ainda com rampas de acesso, portas
e passagens com largura adequadas e catracas especiais para
usuários de cadeira de rodas. Há corrimãos
e piso “tátil” (com texturas e relevos
diferenciados) para facilitar a movimentação
dos deficientes visuais. As portas são automáticas
com abertura mediante aproximação. Os interruptores
de luz, os relógios de ponto, os alarmes e os bebedouros
estão ao alcance de usuários de cadeira de rodas
e pessoas com nanismo. As guias são rebaixadas no entorno
do prédio. Na garagem, há vagas demarcadas para
motoristas com deficiência e carros adaptados. As áreas
de trabalho são amplas e abertas.
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