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capital humano
17/04/2007
Fotografia auxilia a diminuir falta de professores na Índia

 

João Batista Jr.


O uso da fotografia é a nova fórmula encontrada para aumentar o rendimento escolar dos alunos. A Sava Mandir (ONG que trabalha em área rural de Rajasthan, norte da Índia) e o Massachusetts Institute of Technology (MIT) selaram uma parceira para aumentar a presença dos professores nas classes usando a câmera fotográfica e a colaboração dos alunos. Assim inverte-se o papel, e o aluno cobra a presença do professor.

Em 2003, quando o projeto iniciou-se, a equipe selecionou 120 escolas para fazer o experimento. Para metade das instituições, deram câmeras fotográficas instruindo os estudantes a clicarem os professores no início e no término da aula. Queria, assim, analisar a freqüência com que os professores apareciam na escola. Para aqueles que diminuíssem a abstenção, ganhariam um abono de 50% do salário de INR 1,000 (equivalente a R$ 46,00).

Na região de Rajasthan os professores faltavam, em média, a 60% dos dias letivos do ano. E como não existe mão-de-obra local para substitui-los, a demissão seria uma decisão arriscada.


Ensinar a clicar
“Tivemos de ensinar os alunos a usar as câmeras. No início eles hesitavam manusear com medo de quebrá-las, mas depois ficaram animados”, contou Esther Duflo, idealizadora do projeto e integrante do departamento de economia do MIT.

Para ser válida, as fotos tinham de apontar que o educador permaneceu, no mínimo, cinco horas em classe. Integrantes do MIT e do Sava Mandir realizavam visitas surpresas para conferir se o professor estava na escola e o número de alunos presentes em classe.


Resultados
Depois de um ano de fotos, o MIT aplicou testes para comparar o nível de aprendizado entre os alunos das 120 escolas. Os que tiveram aula nas instituições em experimento foram 25% melhor.

Como recompensa, em 2006 a iniciativa ganhou da “Digital Learning Foundation” o prêmio de “projeto educacional mais inovador do mundo”. “Considerando o grande sucesso do programa, ao ver o resultados dos testes, acredito que seria importante levar a iniciativa para outros países”, avalia Esther.

   

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