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capital humano
29/08/2005
Ociosidade de postos de trabalho chega a 60%

 

Há vagas de emprego, há desempregados. Mas o que deveria ser um casamento perfeito entre oferta e procura resulta, na maioria das vezes, em decepção.

A equação do mercado de trabalho em São Paulo tornou-se esquizofrênica nos últimos anos. Enquanto 17,5% da população economicamente ativa não tem trabalho formal, agências públicas e sindicais de intermediação de emprego chegam a ter 60% de suas vagas não preenchidas.

"Esses números são até mais altos. As vagas não são ocupadas por três motivos principais: falta de qualificação, baixa escolaridade e local de moradia", elenca Paulo Pereira da Silva, presidente do Centro de Solidariedade ao Trabalhador, da Força Sindical. "E, sem qualificação, não se entra no mercado", completa, apontando ainda a falta de apoio governamental para programas de qualificação como um dos empecilhos.

Nos 205 Postos de Atendimento ao Trabalhador, vinculados à Secretaria de Estado do Emprego e Relações do Trabalho, em julho, apenas 41% das 27 mil vagas ofertadas foram preenchidas. No mês de junho, a discrepância não foi diferente: das 30 mil oportunidades, só 45% foram ocupadas. "A maioria dos candidatos não completou o ensino fundamental e não preenche requisitos básicos", avalia Isaias Rossi, coordenador de operações dos Postos de Atendimento ao Trabalhador.

Experiência desejável
As duas maiores agências sindicais de mediação de emprego -a da CUT e a da Força Sindical- enfrentam a mesma situação. Mantidas com recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), mas sem verbas para promover cursos de capacitação, ambas não conseguem ocupar mais de 60% das vagas que oferecem.

A empresa Logistech, uma das maiores contratantes do Centro de Solidariedade ao Trabalhador, afirma encontrar dificuldades quando o perfil da vaga exige maior qualificação, como para encarregados e gerentes.

"Enfrentamos esse problema sempre que precisamos de profissionais com mais experiência ou habilidade", declara o gerente de gestão de pessoas, Carlos Pivato. Para Antonio Almerico Lima, diretor de qualificação da Secretaria de Políticas Públicas e de Emprego do Ministério do Trabalho e Emprego, a gestão de recursos do FAT foi desgastada, provocando a queda dos repasses desde 2001. "Propomos agora uma nova forma de aplicação de verbas. O objetivo não é qualificar à toa, mas resolver um problema real."

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ANDRESSA ROVANI
da Folha de S.Paulo

   

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