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05/12/2006
Crianças viram contadoras de histórias

 

Cássia Gisele Ribeiro
especial para o GD


Crianças contando histórias para outras crianças. A situação parece improvável, mas é exatamente o que está acontecendo entre crianças da terceira série do ensino fundamental do Colégio Bialik e de educação infantil da Escola Municipal de Educação Infantil Zilda de Franceschi, ambas localizadas na região de Pinheiros, na cidade de São Paulo.

Os contadores têm cerca de nove anos de idade e estão percorrendo escolas de educação infantil para divulgar lendas e contos tradicionais por meio da contação de histórias. "A ação foi uma junção dos dois aspectos trabalhados pelas crianças na escola durante o ano de 2006: leitura e expressão oral", conta a educadora do colégio, Maria Cristina de Barros.

A idéia surgiu quando, no início do ano, os alunos entraram em contato com as obras Contos Tradicionais do Brasil, de Luis Câmara Cascudo e Contos da Rua Broca, de Pierre Gripari. "Não pretendíamos restringir esse conhecimento à leitura, mas ampliar as formas de trabalhar com textos", diz Barros.

A partir do interesse das crianças em contar as histórias, a escola levou os contadores profissionais Analu e Servilo para mostrar quais recursos devem ser utilizados para se contar uma boa história e como utilizar o corpo para retratar elementos do texto. "O passo seguinte foi transformar a linguagem das histórias mais acessível para as crianças pequenas e isso foi feito pelos próprios alunos", diz.

O resultado foi positivo para todos os envolvidos. Os alunos da educação infantil demonstraram entusiasmo com as apresentações. "Adorei o teatro, principalmente a história do sapinho", afirma Talia Souza, de seis anos, aluna da EMEI.

Entre os alunos da terceira série, o entusiasmo era ainda maior. "Adorei apresentar a peça", afirmou Larissa Chazanas, de nove anos. Gabriela Altit, protagonista da história O Touro e o Homem, não esperava a profunda atenção e concentração de sua platéia. "Eu estava com medo deles não ouvirem, de fazerem bagunça, mas eles foram muito educados", supreende-se.

"O projeto foi interessante em vários sentidos. Proporcionou um gosto maior pela leitura, o aprimoramento da linguagem das crianças, desinibição e, acima de tudo, foi importante porque as crianças puderam ter contato com uma realidade diferente daquela vivida no colégio", afirma a professora.

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