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REFLEXÃO


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09/08/2006 
Escola quer abrir as portas para a comunidade

Alan Meguerditchian
especial para o GD

Escola Infantil da Vila Madalena projeta reformar espaço de 1,8 mil m² para compartilhar experiências com a comunidade, mas não consegue o dinheiro.


Mil e oitocentos metros quadrados nos quais duas ou três dezenas de árvores se misturam a brinquedos infantis, como escorregadores, sobre um piso que sofre com as raízes que crescem e acabam quebrando o cimento. Este é o espaço dos fundos da Escola Municipal de Ensino Infantil Zilda de Franceschi, localizada no bairro da Vila Madalena, em São Paulo, que hoje serve como área de lazer para as 250 crianças do colégio correrem e brincarem.

Desde 2000, ano em que a escola foi reformada, existe o plano de transformar o espaço em um local no qual a comunidade do bairro tenha a oportunidade de interagir com a escola. "Existem muitos ateliês na região. Caso fosse possível, poderíamos convidar um para que desse uma aula para os pais dos alunos ou moradores neste local", sonha a diretora Márcia Marques. Para isso, a comunidade participou da elaboração do projeto. Sugestões foram coletadas de alunos, seus pais, além da comunidade. Mas para que tudo isso se concretize, é necessário reformar o local. O problema é conseguir a verba para concretizar o projeto.

Uma primeira tentativa ocorreu por meio de uma parceria com a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP). "Eles enviaram um projeto para a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) - instituição que financia projeto e pesquisas -, mas a instituição só destina recursos para projetos a partir do ensino fundamental", explica a coordenadora pedagógica Marisete Nardone.

Em 2004, outro esforço foi realizado com a secretaria municipal da Educação. "Como o ano era eleitoral, não foi possível conseguir a verba. Em 2005, enviamos o projeto para o programa São Paulo É Uma Escola - pelo qual empresários selecionavam projetos para investir -, mas passou o tempo e até agora não conseguimos o recurso", explica Nardone.

A história da escola é marcada por projetos de intervenção de sucesso. Os muros foram pintados e receberam figuras, criadas pelos alunos, em mosaico por meio de uma parceria com a organização não-governamental Cidade Escola Aprendiz e duas escolas particulares. Em outra ocasião, a escola conseguiu realizar um evento de literatura, arrecadando livros com a associação do bairro. "Queremos compartilhar o espaço e experiências com os pais e com a comunidade, mas sem o recurso a gente continua só sonhando", lamenta Marques.

Ensino integral estimula a participação dos pais

   

 
 
 

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