Envie sua opinião


GD- Jornalismo Comunitário

mais são paulo

Guia de banheiros ajuda paulistano a driblar aperto


Jornalismo Comunitário - Site GD

carta cbn

"Quero levantar a minha indignação quando você fala que tem empregos bons no Brasil. É mentira!"
Ivair Cypriano

"A educação avança a que custo."
Von Norden



 

 

mais são paulo
11/01/2008

Táxi para Cumbica está mais caro

 




Desde o começo do mês, quem pega táxi de São Paulo para o Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, tem uma surpresa: sobre o valor marcado no taxímetro, é cobrado um adicional de 50%. E não é mais possível negociar o valor da viagem ou pagar por um valor tabelado. Seguindo orientação do Sindicato dos Taxistas Autônomos de São Paulo, empresas de táxi, cooperativas e autônomos devem seguir decreto municipal de novembro de 2006.

O decreto obriga a cobrança desse adicional em todas as viagens intermunicipais. A advogada Luciana Precaro, de 34 anos, teve de pagar o adicional e gastou R$ 112 pelo táxi que a levou da região dos Jardins para Cumbica. Ela ia a trabalho para Brasília. '(O adicional) vai pesar no orçamento.'

Segundo o presidente do sindicato, Natalício Bezerra Silva, a lei 7329/69 proíbe a negociação de tarifas ou tarifas pré-fixadas. 'As empresas e cooperativas de radiotáxi negociavam com hotéis e outras empresas descontos nas tarifas e tiravam os 50%', diz. 'Isso é concorrência desleal, porque o autônomo não pode dar os mesmos descontos.'

O diretor do Departamento de Transportes Públicos da Secretaria dos Transportes, Stanislav Feriancic, diz que o preço do táxi é uma tarifa pública que não pode ser negociada. 'Se não cumpre a tabela, não pode ser considerado táxi e está ilegal.' Pela tabela em vigor, a bandeirada custa R$ 3,50 mais por km rodado. Das 20 às 6 horas, bandeira 2, com 30% de acréscimo.

A situação não muda para quem volta de Guarulhos para São Paulo. Muitos taxistas de São Paulo dizem que vão continuar negociando tarifas e isentando o passageiro do adicional de 50%. Caso do taxista Roberto Burgos, de 52 anos. 'Quem vai proibir que eu negocie?', afirma. 'Só se colocar fiscal para cada táxi que chegar.' O taxista João Nezio Evangelista, de 50 anos, diz que está sendo difícil respeitar o decreto. 'Como eu vou cobrar 50% a mais de um cliente acostumado a pagar a mesma tarifa?' Ele sugere que a Prefeitura ou o sindicato distribuam folhetos ou tabelas informando sobre a legislação. O presidente do sindicato diz que, até sexta-feira, todos os táxis terão o indicativo.

A médica Fernanda Pitaki, de 25 anos, conseguiu negociar o valor da tarifa ontem. Ela pagou R$ 47 pela viagem da Vila Carrão até Cumbica. Deveria pagar R$ 70. 'Eu negociei e o motorista aceitou.'

Humberto Maia Junior
O Estado de S. Paulo

Áudio dos comentários

   

NOTÍCIAS ANteriores:
10/01/2008
Prédio da Prodam vai receber Museu do Folclore
08/01/2008 Gestão comunitária das escolas melhorou ensino público em NY
07/01/2008
Articulação da prefeitura contribuiu para reduzir crimes
04/01/2008
2008: Nascimento da Nova Luz
03/01/2008
Ônibus movido a etanol começa a operar em São Paulo
28/12/2007 Personagem do ano
27/12/2007
Mudanças no comportamento do paulistano
26/12/2007
Após resgate da comunidade, escola pública em Pinheiros terá Ensino Técnico
21/12/2007 Cooperifa entra nas escolas
21/12/2007 Alunos farão exames de vista e audição em 2008
Mais matérias