Comércio
não pode mais abrir aos domingos
O comércio
paulistano está proibido de abrir suas portas aos domingos,
seja em ruas ou shopping centers. Nem mesmo os supermercados podem
mais funcionar. A exceção só ocorre se houver
um acordo entre patrões e empregados e autorização
do poder público. A proibição é de uma
lei aprovada pela Câmara Municipal de São Paulo no
dia 26 de dezembro passado.
Antes mesmo
de entrar em vigor, a nova medida já está causando
polêmica. A discussão está entre o Sindicato
dos Empregados no Comércio de São Paulo, que não
quer a abertura aos domingos e a entidades patronais, que já
falam em demissões. Segundo o vice-presidente do sindicato
do empregados, Ricardo Patah, as negociações com os
comerciantes já começaram, mas o acordo só
será fechado quando "os direitos dos empregados forem
reconhecidos". Patah explica que o sindicato quer que as empresas
contratem funcionários para trabalhar exclusivamente aos
domingos.
Por outro lado,
o presidente da Associação Paulista dos Supermercados
(Apas), Sussumu Honda, calcula que o comércio vai fechar
10% das suas vagas - o equivalente a 12 mil postos -, se o comércio
fechar nesses dias. No entanto, pelo texto, o funcionamento do comércio
varejista aos domingos fica sujeito à autorização
do poder público, que será concedida sob requerimento.
O pedido deverá estar acompanhado de convenção
coletiva de trabalho, firmada entre os sindicatos das categorias
econômicas e profissionais, ou um acordo de trabalho, entre
o sindicato profissional e a empresa.
Leia
mais:
- Câmara
proíbe comércio de abrir aos domingos
|
|
|
Subir
![](../../images/sobe.gif) |
|
|