Inadimplência
mundial deve ser recorde neste ano
O total da inadimplência
empresarial em todo o mundo deverá chegar a US$ 157,3 bilhões
neste ano. De acordo com a agência de classificação
de crédito Standard & Poor's, a marca é um recorde
histórico. No ano passado, a insolvência entre as empresas
classificadas pela agência norte-americana foi de US$ 117,4
bilhões, na época também um recorde.
A S&P espera
um declínio gradual da inadimplência no ano que vem,
mas disse que o nível ainda deverá permanecer alto.
Como neste ano, o setor de telecomunicações deverá
responder pela maior parte das dívidas que deixarão
de ser pagas.
Segundo o estudo,
o percentual de empresas classificadas como "nível de
investimento" (baixa probabilidade de inadimplência)
que deixaram de pagar suas dívidas nunca antes tinha sido
tão elevado. O índice foi de 0,44% neste ano, ante
0,24% em 2001, informou a S&P.
Grandes empresas
envolvidas em concordata e em escândalos contábeis
respondem por boa parte do total que deixou de ser honrado. A tele
WorldCom, dona da Embratel, deixou de pagar US$ 31,9 bilhões
em dívidas. A Adelphia Communications não pagou outros
US$ 14,3 bilhões.
Leia
mais:
- Inadimplência deve ser recorde, diz S&P
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Inadimplência
deve ser recorde, diz S&P
O total da inadimplência
empresarial em todo o mundo deverá chegar a US$ 157,3 bilhões
neste ano, de acordo com a agência de classificação
de crédito Standard & Poor's, um recorde histórico.
No ano passado, a insolvência entre as empresas classificadas
pela agência norte-americana foi de US$ 117,4 bilhões,
na época também um recorde.
A S&P espera
um declínio gradual da inadimplência no ano que vem,
mas disse que o nível ainda deverá permanecer alto.
Como neste ano, o setor de telecomunicações deverá
responder pela maior parte das dívidas que deixarão
de ser pagas.
"Os setores
de alta tecnologia, bens de produção e de varejo possuem
várias empresas com elevado risco de insolvência",
disse Diane Vazza, diretora da agência responsável
pela pesquisa. "A queda na insolvência não será
tão acentuada como ocorreu no início dos anos 90,
porque a qualidade de crédito segue muito ruim, e as condições
econômicas continuam fracas."
Nunca antes
tinha sido tão elevado o percentual de empresas classificadas
como "nível de investimento" (baixa probabilidade
de inadimplência) que deixaram de pagar suas dívidas.
O índice foi de 0,44% neste ano, ante 0,24% em 2001, informou
a S&P.
Grandes empresas
envolvidas em concordata e em escândalos contábeis
respondem por boa parte do total que deixou de ser honrado. A tele
WorldCom, dona da Embratel, deixou de pagar US$ 31,9 bilhões
em dívidas. A Adelphia Communications não pagou outros
US$ 14,3 bilhões.
(Folha de
S. Paulo - 18/12/02)
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