Comércio
enfrenta estagnação e inadimplência
Os aumentos
de preços foram os principais responsáveis pela queda
de 0,28% nas vendas do comércio varejista, em novembro passado
ante o mesmo mês de 2001, segundo informou o Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE). Os reajustes nos preços
de vários produtos, especialmente os alimentícios,
foram o principal fator para a queda nas vendas do varejo em novembro.
Os efeitos da alta da inflação, no final do ano passado,
podem ser sentidas neste começo de ano.
Além
de estar sentindo na pele a queda nas vendas, o comércio
também está sofrendo com outro problema, a inadimplência.
Segundo uma pesquisa realizada pelo Serasa, o volume de cheques
devolvidos cresceu 3% em 2002. A média das devoluções
de cheques foi de 13,6 em cada mil compensados, contra 13,2 em 2001.
No fim do ano, porém, a situação começou
a mudar: o volume de cheques devolvidos caiu 12,5% (para 11,9 em
mil compensados) sobre o mesmo mês de 2001 e 4% em relação
a novembro.
O quadro pode
estar mudando. Segundo a Federação do Comércio
do Estado de São Paulo (Fecomércio -SP), um número
menor de lojas está liquidando seus estoques. Na primeira
semana deste mês, 43,4% dos estabelecimentos do comércio
em geral estavam em liquidação, ante 60% no mesmo
período do ano passado. Na análise do gerente da Assessoria
Econômica da Fecomercio SP, Oiram Corrêa, o menor número
de lojas em liquidação pode ser um indício
de que estaria ocorrendo um movimento de recuperação
de vendas neste início de ano.
Leia
mais:
- Vendas
do comércio mostram estagnação
Leia
também:
- Calote
com cheques cresceu 3% em 2002
- Menor
número de lojas adere a liquidações
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