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Contratar
uma mulher não sai mais caro
É senso comum que as mulheres ganham menos do que os homens,
em parte por preconceito do mercado, em parte porque acredita-se
que elas custam mais caro para o empregador. Mas uma pesquisa realizada
pela da Organização Internacional do Trabalho (OIT)
revelou que os fundamentos em que se baseiam a contratação
de mulheres não são verdadeiros.
A brasileira Laís Abramo e a chilena Rosalba Todaro decidiram
investigar o mercado de trabalho em cinco países latino-americanos.
Concluíram que a contratação das mulheres custa,
em média, apenas 2% a mais do que a dos homens. No Brasil,
a diferença é ainda menor (1,2%), mas aqui elas ganham,
em média, 70% da remuneração dos homens, segundo
dados de 2001 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). Brasil, Argentina, Chile, México e Uruguai são
os casos estudados.
A principal justificativa é o fato de que, em quase todos
os países, o Estado é o responsável pelo pagamento
das mulheres, com carteira assinada, que saem de licença-maternidade.
As obrigações da empresa com os filhos de até
seis meses, como creches, tampouco saem caras, diz o estudo, devido
à baixa proporção de mulheres que se ausentam
para serem mães. No caso brasileiro, apenas 2,1% das funcionárias
com contrato de trabalho no setor privado receberam licença-maternidade
naquele ano. Ou seja, 199,2 mil de um universo de 9,4 milhões.
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Leia
mais:
- Estudo:
mulher não custa mais
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