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InfÂncia
07/06/2004
Abrinq lança livro sobre prevenção à violência doméstica

Combater a violência doméstica contra crianças e adolescentes é possível. A Fundação Abrinq lançou na última quinta-feira o livro "O Fim da Omissão", que aponta a prevenção como o caminho para enfrentar a problemática da violência doméstica.

A publicação sistematiza a experiência vencedora do último Prêmio Criança 2002, do Centro de Referência às Vítimas de Violência (CNRVV) do Instituto Sedes Sapientiae, de São Paulo.

Doze pólos de prevenção, segundo a coordenadora Dalka Ferrari, já foram implantados na cidade de São Paulo para romper o ciclo da violência e promover mudanças éticas, morais e culturais.

De acordo com o diretor-presidente da Fundação Abrinq, Rubens Naves, mais de 80 organizações estiveram presente ao lançamento do livro, com o apoio de conselheiros tutelares, que são a linha de frente no atendimento direto às crianças e adolescentes.

Segundo o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), 18 mil crianças e adolescentes são espancados no Brasil diariamente. O direito de crescer e viver sem violência inspira o trabalho do CNRVV. Além do atendimento direto às crianças e adolescentes em situação de violência, às famílias e aos agressores, o projeto desenvolve ações de prevenção, pesquisa e formação de profissionais.

Mantido pela Associação Instrutora da Juventude Feminina, o Sedes tem como missão desenvolver atividades socioeducacionais para a promoção da cidadania de crianças e adolescentes e a conquista de melhor qualidade de vida. Uma equipe multidisciplinar que inclui psicólogos, assistentes sociais e psiquiatras empreende ações na defesa dos direitos da criança e do adolescente, além de criar um espaço de pesquisa e de formação continuada.

Diferentes estratégias tentam romper o ciclo de violência dentro de casa e promover a reestruturação familiar. Entre elas, o acolhimento e atendimento às vítimas e a prevenção, por meio de "pólos informativos" sobre sexualidade, saúde e violência em escolas, creches e centros comunitários. Além de formar uma nova atitude diante da violência, os pólos contribuem com a detecção precoce dos casos, dando-lhes o devido encaminhamento.


As informações são da Folha de S.Paulo.

   
 
 
 

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