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ação social
14/10/2004
Bahia terá R$ 26,9 mi para 3,3 mil famílias

O Ministro das Cidades, Olívio Dutra, participou ontem, em Salvador, do Seminário de Capacitação ao Crédito Solidário entregando cartas a representantes de entidades baianas selecionadas para o programa.

Os recursos são destinados a famílias que recebem de um a três salários mínimos, faixa que concentra 93% do déficit de moradia no País.

De acordo com Dutra, o governo federal disponibilizou até o momento apenas R$ 500 milhões dos R$ 3,5 bilhões necessários para atender às 812 propostas aprovadas em todo o Brasil.

Lançado em abril deste ano, o programa teve 2.789 inscritos. Para a Bahia, serão liberados recursos da ordem de R$ 26,9 milhões, beneficiando cerca de 38 associações (3.344 famílias). Cinco entidades de Sergipe também foram selecionadas e receberão R$ 4,8 milhões, que vão atender às necessidades de 500 famílias.

Destinado à construção de imóveis populares em regime de mutirão, o programa é coordenado pela Caixa Econômica Federal (CEF).

Marli Aparecida Carrara, que integra a União Nacional por Moradia Popular, disse que as entidades que formam o movimento reconhecem os avanços proporcionados pelo programa, mas querem mais.

Algumas das reivindicações se relacionam à cobrança das taxas de cadastro, ao período de carência para início do pagamento das mensalidades e à aceitação do documento de Concessão Real de Uso (título de posse reconhecido em cartório) para estar apto ao financiamento.

O Crédito Solidário é um programa de financiamento habitacional com recursos do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS), criado pelo Conselho Curador (CCFDS), através da resolução 93/2004 e regulamentado pelo Ministério das Cidades em maio deste ano.

O objetivo é atender às necessidades habitacionais da população de baixa renda, sendo direcionado a cooperativas e associações habitacionais, com acesso individual a um teto máximo de R$ 20 mil.

Sobre o empréstimo não incide juros e o pagamento pode ser realizado em até 240 meses (20 anos).

Mas em caso de inadimplência por três meses, o imóvel pode ser retomado.


MARJORIE MOURA
do jornal A Tarde, Salvador - BA

   
 
 
 

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