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prioridades
18/02/2004
Aumento da renda iria para alimentos

Uma eventual expansão na renda do trabalhador neste ano, como prevêem economistas, vai elevar o consumo de alimentos no país, em primeiro lugar, e ajudar a saldar dívidas em atraso, num segundo momento.

Pesquisa realizada pelo instituto ACNielsen mostra que 35% dos consumidores irão gastar esses recursos na compra de itens alimentícios. Os dados foram apresentados ontem pelo grupo Pão de Açúcar. O instituto não fornece os dados ao público -apenas às empresas.

Segundo a pesquisa, apenas 14% pretendem se endividar adquirindo eletroeletrônicos ou automóveis.

No ano passado houve forte queda na comercialização de alimentos no país. Esse setor é o último a ser afetado por retrações econômicas, segundo analistas. As vendas do grupo formado por hipermercados, supermercados, bebidas e fumo acumularam perda superior a 5% em 2003, informa o IBGE.

Segundo o Pão de Açúcar, dados da pesquisa mostram que 15% dos entrevistados não pretendem voltar a comprar marcas líderes (com preços mais elevados do que as mais populares), caso a renda cresça em 2004.

Ou seja, uma parcela permanecerá adquirindo as marcas próprias (com o nome de supermercados impresso em embalagens), com preços até 20% inferiores ao das líderes.

Chegou-se a essa conclusão na mesma pesquisa da ACNielsen com 2.000 consumidores em São Paulo, Rio, Porto Alegre e Recife, realizada em agosto e setembro.

Pelos dados, também em segundo lugar na lista de prioridades, atrás da opção "compra de alimento" e empatada com o quesito "pagamento de dívidas atrasadas" está a reforma de imóvel, com 23% da preferência. Cada entrevistado podia escolher mais de uma resposta.

Não há expectativa de forte alta da renda em 2004. Economistas estimam que, se o PIB (Produto Interno Bruto) subir 3,5%, a renda cresce 2,3%.




As informações são da Folha de S. Paulo.

   
 
 
 

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