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miséria
25/06/2004
Lula pede ajuda contra fome

NOVA YORK - No último dia de sua visita a Nova York, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou empresários estrangeiros a doarem 0,01% do valor de cada aplicação financeira para combater a fome e a miséria mundial. Segundo o presidente, esse valor iria gerar renda de US$ 17 bilhões por ano.

" Quem sente fome não pode esperar. Nós temos que andar rápido, fazer parcerias. A subnutrição desorganiza sociedades e impede o crescimento econômico", afirmou Lula, em discurso durante a Cúpula Global Compact, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU).

Os temas fome e miséria, marcas dos primeiros discursos de Lula no governo, foram retomados no momento em que as pesquisas apontam queda na popularidade do presidente. Segundo Lula, a fome é a pior das armas de destruição em massa, pois ''não mata soldados, mata crianças, adolescentes, homens e mulheres''.

O presidente reiterou que, para combatê-la, é preciso que todos os empresários sejam solidários. Para o mundo alcançar as metas deste milênio, disse Lula, são necessárias soluções concretas e ação da iniciativa privada.

Lula disse ainda que a economia brasileira pode crescer este ano acima dos 3,5% previstos pelo governo. Para que isso ocorra, disse, o país se apressa em realizar uma série de reformas microeconômicas, como a criação do marco regulatório dos setores elétrico e de saneamento básico, e o projeto das parcerias público-privadas (PPPs).

O presidente considerou positiva a viagem que fez aos Estados Unidos. Ele ressaltou que, dentro da estratégia da política externa brasileira, a viagem pôde mostrar a empresários americanos, mexicanos e canadenses um país que está pronto para receber investimentos.

"O resultado não pode ser medido em 24 horas, mas a receptividade foi excepcional. Estamos convencidos de que a política brasileira entrou em um ritmo de crescimento sustentável. Estamos saindo daqui com a certeza de que os investidores estrangeiros terão um porto seguro para seus investimentos", afirmou.

O presidente também rebateu as comparações entre a política econômica de seu governo e a do governo Fernando Henrique Cardoso. Visivelmente irritado por ter sido indagado sobre a razão de não reconhecia que sua política econômica - saudada pelos investidores internacionais -- vinha do governo anterior, Lula disse que sua política econômica ''não tem nada a ver com a do governo Fernando Henrique Cardoso''.

Segundo Lula, haveria similaridade ''se a inflação tivesse chegado a 40% ao ano e se as exportações não estivessem crescendo ''.

As informações são do Jornal do Brasil.

   
 
 
 

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