A divulgação
da ata do Copom (Comitê de Política Monetária
do Banco Central) na semana passada, na qual o BC "ameaçou"
acelerar o ritmo de aumento das taxas de juros, levou o mercado
financeiro a rever suas projeções para a economia
brasileira.
Os economistas esperam que a taxa Selic, atualmente em 18,25%,
recue para 16,5% ao ano até o final de 2005, ante 16%
na previsão da semana anterior.
O mercado também modificou a previsão para
a próxima reunião do Copom. Antes, as apostas
eram de manutenção da taxa. Agora, a estimativa
é de um aumento de 0,25 ponto percentual, para 18,50%.
Para 2006, o mercado elevou a previsão da taxa média
no ano de 15% para 15,25% mas manteve a expectativa de uma
taxa de 14,50% em dezembro.
Em relação à inflação,
as expectativas do mercado apontam para um IPCA (Índice
de Preços ao Consumidor Ampliado) de 5,74%, ante 5,70%
na semana anterior.
Para este ano, a meta de inflação oficial do
governo é de 4,5% do IPCA, com uma margem de tolerância
de 2,5 pontos percentuais para cima ou para baixo. Embora
a meta seja de 4,5%, o BC anunciou em setembro que irá
perseguir uma inflação de 5,1%. A previsão
de crescimento da economia para este ano foi mantida em 3,7%.
Os dados fazem parte do boletim Focus, divulgado semanalmente
pelo BC.
As informações são
da Folha Online.
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