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Diplomas de aluguel

“O Brasil está passando por um verdadeiro "festival de escolas médicas" sem condições de qualidade. Para se ter uma idéia, nosso país conta hoje com 135 escolas de medicina, oferecendo 11.964 vagas para o primeiro ano do curso. Ultrapassou os EUA, que têm 126 e pode, assim, ser considerado campeão mundial nessa "matéria". Desse total de escolas médicas, 69 (51,11%) são particulares, demonstrando que o poder político-financeiro fala mais alto do que a necessidade social dos cursos. O falecido senador Darcy Ribeiro costumava dizer: "O Brasil é o único país no mundo, que permite ao sujeito criar uma escola - como uma padaria ou açougue - para ganhar dinheiro." Estou convencido de que ele tinha razão”,
Antonio Celso Nunes Nassif - www.acnnassif@netpar.com.br

“Penso que a prova final para os médicos, bem como para os advogados, deveria se estender para todos os profissionais. Principalmente para os jornalistas, que tanto quanto médicos e juristas; julgam e provocam a morte de pessoas quando utilizam o microfone de forma leviana” ,
Fátima - fatredivo@hotmail.com

“Os exames da OAB tem um outro lado: o desejo de criar, cada vez mais, um mercado restrito a alguns. Falando sério: quantos advogados "veteranos" passariam num exame da Ordem hoje?”,
Eduardo Minssen - Cachoeira do Sul, RS -eduardominssen@arvoresnativas.com.br

“Quero assinalar meu consenso com as inferências extraídas na sua coluna sobre nossa formação universitária. Mas, com devida elegância, gostaria de pontuar que esta diluição se consubstancia no populismo rasteiro, pegajoso, antiético, estigmatizador da pior classe política deste planeta: a "classe política" brasileira: inidônea, corrupta e preguiçosa com suas "cotas"e faculdades, como um dia adjetivou o professor Eduardo Portela numa audiência,"generosas", muitas propriedades destes pilantras e apátridas.

Sou professor formado pelas universidades estadual e federal do RJ e carrego muitos cursos de atualização e extensão na mochila. Sempre ouvi que, queiramos ou não, a universidade é para formar as E-L-I-T-E-S de um povo, corpos de elite e não da "elite", se é que podemos chamar Garotinhos e Lulas e esse vice esclerosado de "elite". O seu artigo é apenas uma constatação da massificação agenciada pela ditadura e um indivíduo que teria muito para "conversar" com o dr. Baltazar Garson: Jarbas Passarinho-psicopata e delinqüente, um dos responsáveis pelo analfabetismo tecnológico brasileiro, hoje, nosso maior gargalo”,
Sergio Guimarães de Freitas - rinaude@br.inter.net

“Total apoio ao cardiologista José Antônio Ramires, diretor do Instituto do Coração (Incor). Sou estudante de química industrial em Assis, SP, e diariamente participo de uma hipocrisia imposta pela coordenação do meu curso, como também pela direção da faculdade. Eles permitem a aplicação de um processo seletivo fajuto onde não há reprovação dos alunos, a não ser pelo preenchimento das vagas oferecidas. Isto faz com que, todo ano, pessoas despreparadas ingressem na faculdade, fazendo com que a bola de neve comece a ser rolada.

A disputa pelo mercado de trabalho seria, por si só, um sistema de seleção,
não fosse a indicação de pessoas por conhecidos ou mesmo sob a ação das
propinas. Há necessidade imediata da implantação de um processo que favoreça a filtração dos profissionais que saem das faculdades, assim com o exame da OAB”,

Patrícia Cavani - patriciacavani@zipmail.com.br

“Sua coluna publicada hoje, na Folha, contém dicas para uma cidade grande. Sou professora e a minha cidade tem 80 mil habitantes. Não possui teatro e nem museu. Cinema, sim, mas o preço do ingresso é proibitivo: R$ 8. Com a carteirinha , paga-se a metade. Viajar com os alunos para outros lugares é impossível, pois a condição financeira não permite.O que fazer? Assistir a vídeos, claro, mas nada é igual à telona do cinema. Museu não há como visitar, pois a escola não possui internet. O que fazer?”,
Carla Fagundes, Ubá – MG - karllah@uai.com.br

“Na escola pública onde trabalho, trabalhamos, sim, a parte cultural. Temos levado os alunos em teatros, bibliotecas, feiras de vestibulares, universidades, etc”,
Sandra Aparecida Pereira - sandracanti_1@hotmail.com

“O melhor choque pedagógico é a extinção das faculdades que não tenham corpo docente ideal para a formação profissional em alto nível, quer seja em Medicina, Direito ou qualquer outro curso. Chega de critérios políticos na concessão dessas faculdades que enganam o aluno”,
Arnaldo Toschi - aldotoschi@uol.com.br

“Não basta copiar a OAB. O MEC, há muito tempo, tem em suas mãos a avaliação institucional e acadêmica das escolas médicas de todo o país, mas por injunções políticas não toma nenhuma atitude. O "provão" previa o fechamento de instituições que não atendessem os critérios de qualidade de ensino. A OAB agora abriu sua garganta para gritar contra a abertura de novos cursos, pois observou que somente sua prova não impedia que os bacharéis de Direito estivessem, por exemplo, nas delegacias como delegados de polícia”,
Ronaldo Abreu - ronarabreu@bol.com.br

“A profusão de autorizações, nos últimos anos, de cursos de Medicina no Brasil - sendo a grande maioria da iniciativa privada e obedecendo quase que exclusivamente a meros critérios políticos -reflete uma política de governo que visa uma saturação do mercado de profissionais médicos nas grandes cidades, o que determinará uma interiorização da medicina no País, principalmente via Programa Saúde da Família.

Um dos pontos básicos a se questionar em tal política é exatamente a qualidade dos profissionais oriundos de tais cursos, de vez que a falta de critérios técnico-científicos de avaliação de ambos tem fomentado uma perversa e injusta divisão da assistência médica à população. Dessa forma, tem sido assim claramente definidas no país duas classes dessa assistência médica: a destinada aos poucos ricos e à classe-média usuária de planos e seguros de saúde, que conta com um bom padrão de qualidade; e aquela destinada aos desvalidos (cerca de 120 milhões de pessoas), clientela do Sistema Único de Saúde, em que a palavra básica é "falta" (de pessoal, de bons salários, de bom gerenciamento na aplicação dos parcos recursos, de exames laboratoriais, de medicamentos, de leitos hospitalares, ...), respeitando-se as exceções de praxe.

O exame de proficiência, por si, funcionaria tal qual a decisão daquele marido da historinha, que mandou retirar o sofá da sala, onde sua mulher o traía, e continuou com ela, satisfeito e envaidecido porque tinha resolvido o problema”,

Thadeu Chaves - Ceará - thadeuchaves@baydenet.com.br

 
 
 

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