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Até quando vamos ficar parados?

“A violência física é patente, porém, parados ficamos pois somos condicionados a isso por outras violências: estigmatização da pobreza, marginalização, populações excluídas, etc. O que tem que se acabar é com a impunidade que impera neste País. Diminuir maioridade penal não adianta. Faça-se isso e teremos os verdadeiros mentores de crimes arregimentando por exemplo adolescentes de 14 anos de idade. Aplique-se o que está escrito e com certeza, muitos propensos assassinos pensarão mais antes de praticarem seus delitos”,
Pedro L. A. Fragoso - pedro@orsacont.com.br

“Acho que está havendo uma confusão conceitual ao se imputar à falta de política para a juventude a ocorrência de casos deste tipo. O menor infrator em questão, popularmente conhecido como Champinha, não me parece ser alguém a quem faltou um programa educacional. Quer dizer, considerando sua origem humilde, talvez tenha faltado, mas quero dizer que provavelmente isso não faria diferença na sua frieza. Este episódio não se assemelha a um caso de um crime supostamente praticado com alguma metodologia (se é que exista uma "metodologia criminal"!), foi feito por maldade por alguém com um perfil psicopata, ao que tudo indica. Algo que dificilmente poderia ser evitado. Digo isso porque você, em sua coluna Até quando vamos ficar parados? e muitos outros têm clamado para a urgência da implantação de novas políticas para a juventude. Elas urgem sim. Mas, acredite, isto não é relevante neste caso específico. E esta colocação só serve para inebriar e confundir a discussão sobre a maioridade penal, esta sim muito mais oportuna”,
Cláudia Bertoni - claudia@bferraz.com.br

“Quem ainda acredita que um adolescente ou até mesmo uma criança, não tenha noção do que é certo ou errado? Quem acredita que filho de juiz vai para a cadeira? quem acredita que adolescente na FEBEM seja recuperado? Quem ainda acredita no BRASIL?”,
Andreia Iolanda de Almeida - 4255.andreia@bradesco.com.br

“Sem tirar nem acrescentar nenhuma palavra do último parágrafo de seu texto, é o argumento que eu usaria como irrefutável a essa mania do homem de querer justificar sua selvageria pela selvageria do outro. Isso é que é evolução?”,
Sonia - soniamantovani@directnet.com.br

“O que se deve perguntar é o seguinte: quantas mais mortes serão necessárias para que não fiquemos mais parados e se crie uma política consistente para a juventude?
Respondo-lhe, pois sua reflexão veio a calhar no meu dia de cão. Acabei de ser assaltada , dentro da minha casa própria casa, por um jovem e, ainda fui cantada por um sargento da Polícia Militar. Honestamente, meu lado animal gritou mais alto. Eu queria ter uma arma para matar aquele garoto. E da mesma forma que reagi, se tivesse uma arma não titubearia. Eu o mataria no desespero do momento. Nunca senti isso e, olha que meu assalto nem foi algo horrível, pois sigo viva. Mas, agora entendo o por quê do dito: " violência gera violência." Em suma, o discurso é muito bonitinho quando a gente não sofre na pele as violentações. Eu era contra a pena de morte, mas após os últimos casos do ano- piores, muito piores do que o meu -, sou a favor até mesmo do linchamento. E quer saber! Eu lhe dou toda razão por descer a lenha nesses energúmenos do Estado”,

Claudia Zardo - claudiazardo@hotmail.com

“São necessárias mudanças estruturais para diminuir a criminalidade. O simplismo de editar normas só é conveniente para o apresentador de TV que brada elevando seu IBOPE e para o político que as propõe a fim de usar como propaganda eleitoral. A lei, por si só, não muda a sociedade. Programas complexos, baseados em educação e cultura, sim, são agentes de mudanças. Como queremos encarcerar menores de idade se não temos presídios nem para os maiores? E, ainda que os tivéssemos, desde quando o sistema penitenciário brasileiro cumpre sua função de ressocializar o indivíduo? Penas mais severas não reduzem os crimes nem intimidam os criminosos, visto que eles têm incentivos muito maiores para permanecerem atuando fora da lei. A facilidade de acesso a dinheiro produzido por atos criminosos, comparada com a dificuldade quando o meio é legal (trabalho) é o grande motor gerador de bandidos. Enquanto a sociedade não estiver estruturalmente preparada para receber leis, não é útil inventá-las pois serão lançadas no nosso ordenamento jurídico sem qualquer eficácia, viciadas pela falta de aplicabilidade. Precisamos preparar o terreno, adubá-lo, jogar a semente e cuidar da planta para colhermos os frutos e não ordenar às pedras que brotem flores em pleno deserto seco”,
Bruno Silva Quirino - bruno.quirino@caixa.gov.br

“Não adianta mudar estatutos e política de repressão à bandidagem, devemos sim, nos aprofundarmos cada vez mais nos estudos da descoberta da evolução existencial do ser humano”,
Eduardo Leite - eduardodefreitasleite@ig.com.br

“Enquanto não criarmos empregos, nada vai funcionar. Para criar empregos temos que acabar com esta legislação, a legislação tem que beneficiar o empregador, que ao empregar o jovem, o tira da rua, que em conseqüência não tem tempo para ficar na rua e nem aprender o que não deve”,
Celso Redes - celreg@yahoo.com.br

“Sinto muito por eu mesma estar tão inclinada à "minha porção selvagem", como o jornalista disse em sua coluna. Sinto muito pelo Brasil. Sinto muito por todos os adolescentes que estão com medo nesse momento de amar, de passear, de sair às ruas, de viver e de não ter tempo de crescer”,
Fernanda Bega - nandabega@terra.com.br

“O ECA, criou mecanismos de prevenção e recuperação aos adolescentes autores de infrações penais. O único parâmetro para a efetiva aplicação desses mecanismos, foi a prisão, coisa que seguramente os criadores daquele Estatuto não queriam, pois como é sabido, cadeia não corrige ninguém, antes ao contrário, torna a pessoa a ela submetida, incorrigível, na maioria dos casos. E aí, como se resolve esse problema???
Deve-se, por ora, se preocupar com os adolescentes perigosos, mas, para isso, forçoso é que se altere a Constituição Federal, coisa que não depende só da Sociedade, Polícia, M.P. ou Poder Judiciário, depende do Congresso Nacional. Enquanto este não se manifestar e deflagrar o processo legislativo adequado à mudança daquele artigo constitucional, vamos ficando na mesma”,

João Vicente Di Luccia - naig3@globo.com

“A coisa mais lógica nesse mundo é que se uma coisa não pode ser recuperada
e não serve para nada deve ser eliminada. Não podemos sair por ai eliminando menores infratores, seria então correto, mantê-lo na prisão até que prove que está pronto para sair. Acho que com isso, acabaria com recursos, liberdade condicional ou qualquer outro tipo de refresco que as leis permitam a marginais, sejam eles crianças ou adultos”,

Celso de Zonzini e Silva - cesilva@cteep.com.br

“Penso que a melhor maneira de ajudar o jovem, assim como a toda a sociedade, é colocar a fé em seus corações”,
Antônio Rodrigues - sc_arodrigues@yahoo.com.br

“O que o país necessita é de policiamento duro, tolerância zero, leis rígidas e pouca bola para os "direitos humanos" dos bandidos. aliás, foi assim que essa desvirtuação começou. O marginalzinho que assassinou o casal nada mais é que um psicopata e não a "vitima social" como muitos querem-no transformar. E a menina que matou os pais? é uma marginalizada social? A respeito dos 16 anos concordo que não devamos misturá-los aos adultos, mas que se criem prisões para essas idade. Porém, que eles possam ser condenados às mesmas penas”,
Alexander Bedin, Caxias do Sul – RS

“Enquanto essa política para juventude não sair a gente pode colocar esses marginais na cadeia mesmo. O Ministro Cristóvão Buarque também acha que temos que manter mais as crianças na escola. E aí ? Temos tempo para isso ? Se essas criaturas são frutos de nossa incompetência devemos fazer um "mea-culpa" sim, mas eu acho que a sociedade não agüenta mais esperar por uma solução que pode levar muitos anos. Chego até a pensar se a criminalidade não aumentou depois da criação do ECA, pois encontrar brechas na lei é o que o ser humano mais sabe fazer nessa vida”,
Luiz Carlos Schaefer - luiz.schaefer@saint-gobain.com

“É inaceitável o que estamos enfretando em nossa sociedade, só uma palavra resume todo esse cenário, " incompetência ". Menores assassinos a solta, e o que fazem aqueles que receberam o nosso voto ? Aguardam a morte de seu filho ou filha ! Ficamos, apenas, na espera de um futuro melhor e de que cada palavra redigida no Estatuto da Criança e do Adolescente se faça real”,
Elder Sacal Cunha - ecunha@avisdallas.com.br

“O ser humano se diferencia do primata, justamente pela capacidade de pensar. Muitas decisões deixamos de tomar, justamente por que pensamos. O caminho é ensinar a pensar, antes de decidir. Se todos pensassem um pouco mais, evitariam muitas decisões erradas. O limite entre a vida e a morte está no pensamento, um suicida sabe disto, um assassino também. Devemos pensar na vida, e fazer os outros pensar também. A vida desta espécie "humana" estaria mais preservada se todos pensassem. Esta é a minha contribuição pela vida”,
Lisandro Staczuk, Mafra – SC

“A bomba é muito maior. Falta vontade, determinação e bons propósitos. E mais, polícia, como pensam, não resolve nada, complica”,
Genildo Silva Carvalho - gscarvalho62@hotmail.com

"Enquanto a base da pirâmide social contina crescendo em progressão geométrica, não ficamos parados... estamos galopando para trás",
Theognis Rodrigues - theo@anp.gov.br

 
 
 

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