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REFLEXÃO


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09/11/2005
Universidades adaptam cursos a realidade da metrópole

Erika Vieira

A vida moderna exige mais agilidade, soluções precisas e rápido poder de decisão pelos profissionais que atuam principalmente nas grandes cidades. Para se adaptar a essas necessidades do mercado as universidades em São Paulo estão desenvolvendo cursos voltados as novas tendências urbanas, e começam ser oferecidos já em 2006.

A ESPM adotará o método de trazer as empresas para dentro do ambiente acadêmico a fim de aplicar com mais eficiência a teoria na prática, esse é o objetivo principal do: o Varejo, núcleo de estudos especializado nos segmentos varejistas em crescimento, como é o caso do comércio de fast food, lojas de conveniência, departamentos de automóveis entre outros.

O professor responsável pelo núcleo, Ricardo Pastore, explica que a proposta será baseada em pesquisa que explore novos nichos. “Estamos abertos a empresas que querem dividir problemas e experiências com nossos alunos”, diz. O Varejo disponibilizará 10 novos cursos de extensão universitária a partir de fevereiro.

A USP (Universidade de São Paulo) também acompanha as mudanças da sociedade, por isso a FEA (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade) volta oferecer o curso de Atuária. A profissão é especializada na área da previdência social, que atualmente é um grande desafio a ser resolvido no Brasil.

O curso já foi ministrado anteriormente, mas interrompido na década de 80 por apresentar baixa demanda. “Os alunos não queriam fazer porque na época economia e administração eram mais atrativos. Com o passar do tempo houve mudanças globais na sociedade, aumentou competição entre as empresas, há problemas de fundo de pensão, de previdência, isso fez mudar a visão do curso”, explica o professor responsável pelo Departamento de Contabilidade e Atuária da USP, Reinaldo Guerreiro.

Os alunos realmente voltaram a se interessar pela Atuária, de acordo com a relação divulgada pela Fuvest há 476 inscritos para 50 vagas, o que significa 9 candidatos por vaga. Um índice bastante relevante para o professor Guerreiro: “Achávamos que os alunos não iam nem saber direito o que era Atuária e já há essa procura de quase 10 por vaga. Isso já está demonstrando uma bela aceitação social”.

   
 
 
 

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